O ITINERÁRIO FEMININO COMO TRANSGRESSÃO EM A VIAGEM, DE TATIANA PINTO
DOI:
https://doi.org/10.12957/seminal.2022.69967Palavras-chave:
Literatura infantojuvenil. Literatura moçambicana. Conto. Autoria feminina. Simbolismo.Resumo
O presente artigo, relacionado ao estudo desenvolvido pelo projeto de pesquisa “O conto de autoria feminina nas literaturas africanas de língua portuguesa no pós independência”, com auxílio por meio de bolsa de Iniciação Científica da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), tem por objetivo analisar o terceiro título da coleção “Contos de Moçambique”. A obra A viagem, da escritora moçambicana Tatiana Pinto, é o único de autoria feminina. Trata-se de um conto de origem Ronga, recontado pela autora que, de certa forma, critica aspectos tradicionais com a intenção de atualizar a cultura ancestral e evitar a reiteração de costumes que não são mais aceitos atualmente. O objetivo da análise é examinarmos a personagem feminina apresentada, os temas da tradição expostos e, principalmente, a transformação da personagem principal, Inaya, que nos faz pensar sobre padrões existentes também em nossa sociedade: o papel relegado à mulher. O estudo foi realizado a partir da leitura de obras críticas de especialistas sobre literaturas africanas de língua portuguesa como Tânia Macêdo e Rita Chaves (2007), Carmen Secco (2007), especialistas em simbolismo como Chevalier e Gheerbrant (2000), Lexicon (2007), Lurker (1997) e teóricas feministas como Bell Hooks (2019) Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí (2011) e Márcia Tíburi (2019), com o intuito de melhor compreender a representatividade da mulher na literatura moçambicana.Downloads
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