CAETANO VELOSO, “O ESTRANGEIRO”: UM BILHETE DE PASSAGEM PARA UMA VIAGEM ESTILÍSTICO-SEMIÓTICA
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Resumo
A Estilística não existe para impor normas sobre como deve ser o discurso, isso compete às Retóricas, porque a Estilística não é normativa, não estabelece se a concisão é desejável no discurso, apenas analisa-lhe determinados usos. Apoiando-se também na Semiótica de Peirce, faz-se uma análise semiótico-estilística na letra de música “O estrangeiro”, de Caetano Veloso, além de conceitos filosóficos sobre o que é ser estrangeiro: “devemos admitir que nos tornamos estrangeiros num outro país porque já o somos por dentro?” (KRISTEVA, 1994, p. 22). Nesse sentido, o poético apresenta-se como um feixe de possibilidades significativas, instaurando um processo de semiose ilimitada, principalmente quando se trata de um texto musical polifônico. Baseando-se em Monteiro (1991) e Martins (1997), faz-se uma análise dos efeitos estilísticos presentes nesta letra de música.
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