CAETANO VELOSO, “O ESTRANGEIRO”: UM BILHETE DE PASSAGEM PARA UMA VIAGEM ESTILÍSTICO-SEMIÓTICA

Conteúdo do artigo principal

Claudio Artur O. Rei

Resumo

A Estilística não existe para impor normas sobre como deve ser o discurso, isso compete às Retóricas, porque a Estilística não é normativa, não estabelece se a concisão é desejável no discurso, apenas analisa-lhe determinados usos. Apoiando-se também na Semiótica de Peirce, faz-se uma análise semiótico-estilística na letra de música “O estrangeiro”, de Caetano Veloso, além de conceitos filosóficos sobre o que é ser estrangeiro: “devemos admitir que nos tornamos estrangeiros num outro país porque já o somos por dentro?” (KRISTEVA, 1994, p. 22). Nesse sentido, o poético apresenta-se como um feixe de possibilidades significativas, instaurando um processo de semiose ilimitada, principalmente quando se trata de um texto musical polifônico. Baseando-se em Monteiro (1991) e Martins (1997), faz-se uma análise dos efeitos estilísticos presentes nesta letra de música.

Detalhes do artigo

Como Citar
Rei, C. A. O. (2021). CAETANO VELOSO, “O ESTRANGEIRO”: UM BILHETE DE PASSAGEM PARA UMA VIAGEM ESTILÍSTICO-SEMIÓTICA. Caderno Seminal, 37(37). https://doi.org/10.12957/seminal.2021.59231
Seção
Visões Semióticas (Homenagem à Darcilia Simões)