A LITERATURA INFANTIL E JUVENIL CONTEMPORÂNEA E O PODER DAS MÍDIAS SOCIAIS
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Resumo
A história da sociedade é marcada por momentos de transformações intensas. Assim a “primeira modernidade” está associada à Revolução Industrial, a “segunda modernidade”, à da era da cultura eletrônica e agora vive-se uma “terceira modernidade”, com a disseminação das Tecnologias da Informação. O debate em pauta gira em torno da “sociedade em rede”, da “era da informação” ou da “sociedade do conhecimento”, tomada pelas redes de comunicação também chamada de “cibersociedade”. Seus atores vivenciam mudanças profundas de comportamento, a partir do uso de equipamentos de informática, associados à telecomunicação. Essa “terceira modernidade”, própria de uma Terceira Revolução Industrial, é parte constitutiva de outro fenômeno, a globalização. A Internet é a grande responsável pela implementação dessa nova cultura e possibilitou a criação de meios massivos de comunicação, vistos por uns como maléficos, capazes de homogeneizar gostos, potencializar discussões, manipular opiniões e, por outros, como forma de manifestação do receptor, de construção e difusão de culturas. Este trabalho pretende discutir como a literatura voltada para crianças e jovens reflete esteticamente as transformações sociais e como as manifestações circunscritas à esfera individual ganham uma repercussão impensável, através do uso das mídias sociais, a partir da análise de três obras. São elas: Meninos sem pátria, de Luiz Puntel (1988), O menino que espiava para dentro, de Ana Maria Machado (2008). Peppa, de Silvana Rando (2009). O repertório teórico apoia-se principalmente nos estudos de FUSER (2019), BOLAÑO (1999), CANDIDO (1968), ISER (1979), CASARIN (2019), MOLICA (2019) entre outros.
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