¡QUE VIVA LA MÚSICA! DE ANDRES CAICEDO: UNA LECTURA DECOLONIAL

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Andrés Eloy Palencia Sampayo
Cristiane Navarrete Tolomei

Resumo

Durante la década de 1990 un grupo de académicos, en su mayor parte latinoamericanos, se proponen a través de encuentros académicos, congresos y simposios repensar los procesos actuales que atraviesan los países antes colonizados del mundo, tratando con ello de generar una respuesta a ideas que superen, entre otras, el concepto de lo postcolonial. De allí surge el término “decolonial” para cuyos pensadores los territorios colonizados por los imperios europeos sólo lograron una independencia jurídica y política. Para estos intelectuales existe una segunda descolonización que ellos llaman “decolonialidad” y que debe dirigirse a las jerarquías que dejó la primera descolonización. Así la decolonialidad debe dar cuenta de las dinámicas opresivas y de desigualdad que aún siguen funcionando en el siglo XX y XXI. De este modo nos proponemos hacer una lectura de la novela ¡Que viva la música!, del colombiano Andres Caicedo publicada en 1977, partiendo del concepto de lo decolonial, revelando cómo el autor, a través de sus personajes y su representación de la ciudad, da cuenta de dinámicas que operan desde los mecanismos heredados de la historia colonial y que trae consecuencias que se manifiestan en los aspectos, económicos, sociales, políticos y culturales en los diversos sectores que conforman la ciudad.

Detalhes do artigo

Como Citar
Sampayo, A. E. P., & Tolomei, C. N. (2019). ¡QUE VIVA LA MÚSICA! DE ANDRES CAICEDO: UNA LECTURA DECOLONIAL. Caderno Seminal, 32(32). https://doi.org/10.12957/cadsem.2019.38153
Seção
Dossiê: Deslocamentos espaciais ou culturais e sua representação ficcional
Biografia do Autor

Andrés Eloy Palencia Sampayo, Universidade Federal do Maranhão

Mestrando em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Licenciado en Educación Mención Lengua y Literatura por la Universidad de Carabobo-Venezuela. Autor dos artigos: “De un pueblo y sus visiones: la transformación de las ciudades del oriente venezolano a partir de la implantación de la industria petrolera” em Bordes. Revista de estudios culturales. San Cristobal, n. 11, p. 13-22, 2016; e “El proyecto creador frente al estado totalitario en Fuera del juego de Heberto Padilla y Otras cartas a Milena de Reina María Rodríguez”. Mitologías hoy. Barcelona, Vol.° 15, p. 351-366, 2017

Cristiane Navarrete Tolomei, UFMA

Pós-doutora em Fontes Primárias e História Literária pela UNESP, de Assis, e pós-doutora em Literatura e outras formas de saber pela USP, desenvolvendo pesquisa interdisciplinar entre literatura, comunicação e história. Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP. Mestre em Teoria Literária pela UNESP, de São José do Rio Preto. Licenciada em Letras (Português-Espanhol) pela UNESP, de São José do Rio Preto. Atua na Universidade Federal do Maranhão como professora adjunta da área de Literaturas de Língua Portuguesa, na Coordenação de Letras, do campus III; é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult), na linha de pesquisa Expressões e Processos Socioculturais. É líder do Grupo de Estudos e de Pesquisa Literatura, História e Imprensa (GEPELHI/UFMA), registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, desenvolvendo projetos de pesquisa em fontes primárias, crítica textual e expressões e processos socioculturais. Além disso, integra o Grupo de Estudos de Paisagem em Literatura (UFMA/CNPq), o Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau (UFMA/CNPq) e o grupo de pesquisa Eça (USP/CNPq). Também é membro da equipe da Edição Crítica da Obra de Eça de Queirós e da equipe do projeto Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa, da Universidade de Coimbra. Tem experiência na área de Literatura Portuguesa, Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, Comunicação e Estudos Culturais, dando ênfase em recepção crítica, historiografia, crítica textual, recepção de documentos primitivos, comunicação e cultura.