ESTEREÓTIPO, ESTIGMA E PRESERVAÇÃO DE FACES: A REALIZAÇÃO AFRICADA DE OCLUSIVAS ALVEOLARES SEGUIDAS DE GLIDE PALATAL EM UMA COMUNIDADE ESCOLAR DE ARACAJU/SE

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Thaís Regina de Andrade Corrêa

Resumo

Estudos evidenciam que a realização africada de oclusivas alveolares antecedidas por glide palatal é sensível à avaliação social, configurando-se um estereótipo de estigma social. Objetivamos averiguar os efeitos de polidez de uma variante do tipo estereótipo, em contextos de preservação de faces, em uma comunidade de práticas escolares de Aracaju/SE. Para a constituição do corpus, realizamos 32 gravações de interação conduzida em rede social, e 20 gravações de entrevistas sociolinguísticas. A distância social atuou significativamente, pois quanto mais distante os interlocutores, mais procuraram automonitorar-se, o que se reflete no uso da variante africada. O resultado reforça que a variante é um estereótipo de estigma social na comunidade.

 

 

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Como Citar
de Andrade Corrêa, T. R. (2018). ESTEREÓTIPO, ESTIGMA E PRESERVAÇÃO DE FACES: A REALIZAÇÃO AFRICADA DE OCLUSIVAS ALVEOLARES SEGUIDAS DE GLIDE PALATAL EM UMA COMUNIDADE ESCOLAR DE ARACAJU/SE. Caderno Seminal, 30(30). https://doi.org/10.12957/cadsem.2018.32549
Seção
A CENTRALIDADE DA VARIAÇÃO E A GRADUALIDADE DA MUDANÇA LINGUÍSTICA NA LÍNGUA EM USO
Biografia do Autor

Thaís Regina de Andrade Corrêa, Universidade Federal de Sergipe

Sou mestranda em Letras na área de concentraçao em Estudos Linguísticos pelo Programa de Pós Graduação em Letras da Universidade Federal de Sergipe