FELICIDADE CLANDESTINA OU A SIGNIFICAÇÃO MARGINAL DA PALAVRA
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Resumo
O presente artigo busca discutir em que medida a significação da palavra, do
discurso, resulta de uma compreensão ativa e responsiva (BAKHTIN, 1992) inscrita no interior da interação verbal entre sujeitos historicamente constituídos. De acordo com essa perspectiva, os temas ou as isotopias que se constroem no processo comunicativo dependem de se (re)conhecer que a significação se produz com base em uma compreensão global, da totalidade do texto-discurso em oposição a um viés que assenta a significação fora do escopo da interação e da enunciação completa, privilegiando a análise da palavra, sua significação, dentro do sistema linguístico formal e abstrato. Procura-se demonstrar a pertinência da compreensão temática por meio da análise do texto “Felicidade clandestina” de Clarice Lispector (1998), postulando-se que sua significação se constrói com base na tensão entre isotopias (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004).
The present article seeks to discuss to what extent the meaning of the word, the speech, the result of an active and responsive understanding (BAKHTIN, 1992) entered inside the verbal interaction between subject historically constituted. According to this perspective, the themes or the isotopies that are built in the communicative process depend on if (re) know that meaning is produced on the basis of a global understanding of the whole text-speech as opposed to a bias underpinning the significance outside the scope of interaction and of enunciation. The analysis of the full word, its meaning within the formal
and abstract linguistic system. Seeks to demonstrate the relevance of the thematic understanding through the analysis of the text "clandestine Happiness" by Clarice Lispector (1998), positing that its meaning is built based on the tension between isotopies (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004).
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