FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR

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Eduardo Guerreiro Brito LOSSO

Resumo

Lucia Helena introduz uma proposta de historicização da literatura daprimeira metade do século XX baseada numa diferença de tratamento danarrativa. Há no alto modernismo brasileiro um privilégio do paradigmaexperimental, contra o entendimento fácil do leitor e a cartilha do realismo, dadécada de 20. Na década de 30 aparece o romance social, aprimorando orealismo anterior com o retrato mais consciente dos elementos ambientais,econômicos e históricos do Brasil, repudiando o experimentalismo. O protestocontra as injustiças sociais se torna “esteticamente pouco inventivo” (LAFETÁ,2000: 34-35). Na década de 40, quando aparecem Guimarães Rosa e ClariceLispector, há um experimentalismo que não recusa a forma narrativa, mas usaapara a subverter com uma correlação mais ampla do regional, nacional eexistencial (HELENA, 1992: 1164).

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Como Citar
LOSSO, E. G. B. (2014). FUNÇÃO DO INEFÁVEL E DO INSÓLITO NA NARRATIVA: “O OVO E A GALINHA” E ÁGUA VIVA DE CLARICE LISPECTOR. Caderno Seminal, 15(15). https://doi.org/10.12957/cadsem.2011.10378
Seção
Tema Livre