EFETIVIDADE DE FORMAÇÃO EM ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE AS PRÁTICAS ALIMENTARES DE CRIANÇAS MENORES DE UM ANO ATENDIDAS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.12957/demetra.2019.43801Palabras clave:
Alimentação complementar. Alimentos ultraprocessados. Educação em saúde.Resumen
Objetivo: Avaliar a efetividade da formação em alimentação complementar (AC) sobre a alimentação de crianças menores de um ano atendidas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Rio de Janeiro. Método: Ensaio comunitário randomizado controlado desenvolvido em seis unidades básicas de saúde. A intervenção consistiu em formação sobre alimentação complementar dirigida aos profissionais de saúde complementada por materiais de apoio aos profissionais e materiais educativos dirigidos às famílias. A alimentação das crianças foi analisada quando elas tinham quatro, seis, nove e 12 meses de idade. A efetividade da intervenção foi avaliada segundo “intenção de tratamento” e dose-resposta. Resultados: Foram estudadas 220 crianças no Grupo Intervenção (GI) e 225 no Grupo Controle (GC). O GI apresentou proporções maiores de amamentação e menores de uso de bicos que o GC aos 12 meses. O GC apresentou menor proporção de consumo de alimentos ultraprocessados ou não recomendados aos quatro meses e maior proporção de adequado número de refeições de sal aos 12 meses. A densidade energética de alimentos e a variedade da alimentação estavam aquém do recomendado em todos os acompanhamentos. O efeito dose-resposta foi observado somente para o uso de bico aos nove meses. Discussão: O baixo nível de exposição à intervenção entre mães de crianças do GI e o fato de que a orientação fornecida pelo profissional, quando ocorria, nem sempre era correta, podem explicar em grande parte os resultados. Conclusão: Ainda que os profissionais do GI apresentassem maior conhecimento sobre AC do que os do GC, os perfis alimentares das crianças de ambos os grupos foram semelhantes e distantes das recomendações para praticamente todos os indicadores estudados.
DOI: 10.12957/demetra.2019.43801
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