AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE CAPACIDADE VOLUMÉTRICA DE CAÇAROLAS E CALDEIRÕES FRENTE ÀS ESPECIFICAÇÕES DO FABRICANTE E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Autores

  • Valdirene Francisca Neves dos Santos Universidade Paulista Departamento de Nutrição
  • Bianca Pinho Santos Universidade Paulista
  • Ana Carolina K. Miguez Universidade Paulista
  • Ornella Antonini Universidade Paulista
  • Maria Cristina de Almeida Gaspar Universidade Paulista

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2016.21085

Palavras-chave:

caçarola de alumínio, caldeirão de alumínio, capacidade volumétrica, unidades produtoras de refeições

Resumo

As caçarolas e caldeirões de alumínios são utensílios indispensáveis em cozinhas domésticas e Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN). Conhecer sua capacidade volumétrica possui relevância na prática das UANs, uma vez que  conduz ao controle mais efetivo quanto à administração e porcionamento dos alimentos, reduzindo as chances de desperdícios ou otimizando o espaço de seu armazenamento. Assim, planejou-se o presente estudo a fim de avaliar se a capacidade volumétrica de caçarolas e caldeirões, descrita pelos fabricantes, encontra-se de acordo com os valores reais analisados e em concordância com a legislação. Foram estudados 12 tipos de caçarolas e nove tipos de caldeirões. As avaliações foram feitas em triplicatas. Análise de variância e o teste t de Student foram utilizados para as comparações dos valores descritos pelos Fabricantes versus Medida Real encontrada. Os valores foram comparados com os descritos pela legislação brasileira em vigor. Os valores da capacidade volumétrica anunciados pelos fabricantes, quando comparados com os avaliados, não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Todavia, salienta-se a expressiva variação volumétrica permitida pela legislação e a falta de clareza na exatidão da capacidade volumétrica de caçarolas e caldeirões da linha industrial, utilizadas nas UANs. Observou-se não conformidade com a legislação quanto às informações que devem constar de forma permanente no corpo das caçarolas e caldeirões em 72% dos analisados. Conclui-se que são necessários cuidados na utilização desses utensílios, durante a elaboração de preparações culinárias. Sugere-se reformulação da norma brasileira sobre a capacidade volumétrica desses produtos, considerando variações volumétricas não superiores a 20%.

DOI: 10.12957/demetra.2016.21085


 

 

 

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Biografia do Autor

Valdirene Francisca Neves dos Santos, Universidade Paulista Departamento de Nutrição

Nutricionista pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasileira de Nutrição

Especialista em Nutrição Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral

Mestre e Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo.

Profa Dra no Curso de Nutrição da Universidade Paulista - UNIP

Bianca Pinho Santos, Universidade Paulista

Graduanda do curso de nutrição

Ana Carolina K. Miguez, Universidade Paulista

Graduanda do Curso de Nutrição da Universidade Paulista

Ornella Antonini, Universidade Paulista

 

Graduanda do Curso de Nutrição

Maria Cristina de Almeida Gaspar, Universidade Paulista

Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo

Coordenadora Auxiliar do Curso de Nutrição da Universidade Paulista

Publicado

2016-11-17

Como Citar

Santos, V. F. N. dos, Santos, B. P., Miguez, A. C. K., Antonini, O., & Gaspar, M. C. de A. (2016). AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE CAPACIDADE VOLUMÉTRICA DE CAÇAROLAS E CALDEIRÕES FRENTE ÀS ESPECIFICAÇÕES DO FABRICANTE E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 11(Supl.), 1261–1276. https://doi.org/10.12957/demetra.2016.21085

Edição

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE