vir a ser pessoas razoáveis
Palavras-chave:
Formal and informal reasoning, reasonableness, fallacies, self-deception, dialogueResumo
A linguagem oficial e politicamente correta do mundo educativo insiste de maneira constante sobre a importância de aprender a pensar durante o período da educação formal e obrigatória. Retomando um principio básico da vida política, possivelmente tão antigo como a humanidade, mas posto de manifesto na opção por una organização democrática, não se pode entender uma democracia sem a existência de uma cidadania formada e informada, capaz de pensar por si mesma em confronto com as opções e concepções de mundo diferentes da própria. A inteligência – entendida como a aptidão das pessoas para desenvolver pensamento abstrato e raciocinar, compreender ideias complexas, resolver problemas e superar obstáculos, aprender com a experiência e adaptar-se ao ambiente – é o atributo mais valioso que temos. Raciocinar bem é, pois, imprescindível para todos os seres humanos, tanto em relação à sua vida pessoal como na convivência que mantêm com a sociedade. Apesar disto, são numerosos os erros que cometemos ao raciocinar, seja quando tomamos decisões, seja quando resolvemos problemas; e isto tanto na nossa vida cotidiana como nas decisões das questões sociais e políticas de caráter geral. Por isso mesmo é necessário melhorar nossa capacidade de raciocínio em geral, colocando ênfase no raciocínio formal e informal, especificando, além do mais, algumas das capacidades de raciocínio que podem vir a ser a mais relevantes. Tal melhoria é um dos objetivos fundamentais do sistema educativo, ainda que, na prática, este objetivo não seja alvo de atenção suficiente. Para alcançá-lo é necessária a aplicação de programas para aprender a pensar, entre os quais, o de Filosofia para Crianças supõe uma das propostas mais sólidas e coerentes. O programa recorre à tradição filosófica ocidental, atentando para a qualidade da argumentação desenvolvida durante a discussão dos temas clássicos da filosofia, tudo isso considerado no marco das aulas convertidas em comunidades de investigação.Downloads
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Publicado
2012-01-03
Como Citar
MORIYÓN, Félix garcia. vir a ser pessoas razoáveis. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. pp. 183–204, 2012. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20493. Acesso em: 2 maio. 2025.
Edição
Seção
artigos