a escrita compartilhada. monteiro lobato, rãzinha e a reforma da natureza
DOI :
https://doi.org/10.12957/childphilo.2018.30623Mots-clés :
história da leitura, literatura infanto-juvenil, monteiro lobatoRésumé
Monteiro Lobato ainda hoje é considerado um dos autores de literatura infanto-juvenil mais importantes em nosso país. Durante as décadas de trinta e quarenta do século XX, quando ele era sem dúvida o autor mais lido e admirado pelas crianças, ele se correspondeu com inúmeros leitores de todo o Brasil. Por meio das cartas percebemos inúmeros aspectos de como a leitura era feita, o cotidiano das crianças e jovens, suas opiniões sobre política, mas o que essa documentação nos revela de mais interessante é a recepção da obra de Lobato pelo seu público leitor. Mais do que isso a epistolografia trocada com crianças e jovens nos revela como ele estava atento para a recepção de sua obra entre elas e, também, como modificava suas narrativas tendo como colaboradores seus próprios leitores. Nesse artigo pretendemos analisar um conjunto de cartas específico que o escritor recebeu de uma menina: Maria de Lourdes. A menina não só se correspondeu com Lobato como deu tantas sugestões para obra que ele estava escrevendo que se transformou em uma das personagens da obra Reforma da Natureza e ajudou durante toda a narrativa a personagem Emília a modificar animais, plantas e insetos do Sítio do Picapau Amarelo.Téléchargements
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Publiée
2017-12-19
Comment citer
RAFFAINI, Patricia tavares. a escrita compartilhada. monteiro lobato, rãzinha e a reforma da natureza. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 14, n. 29, p. 93–107, 2017. DOI: 10.12957/childphilo.2018.30623. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/30623. Acesso em: 10 mai. 2025.
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