las prácticas adultocéntricas en las políticas públicas dirigida a las infancias en brasil: pistas para aproximaciones a un devenir-erê

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2022.67615

Palabras clave:

adultocentrismo, infancias, políticas públicas, investigación-intervención, ronda de conversación.

Resumen

Este artículo problematiza prácticas de trabajo con niñas y niños, sometiendo al análisis especialmente las prácticas adultocéntricas y las formas en que atraviesan las políticas públicas dirigidas a las infancias en Brasil. En este sentido, este estudio se constituyó a partir de la realización de una investigación-intervención basada en el método de la cartografía, que posibilitó el seguimiento de los paisajes psicosociales inciertos provocados por la pandemia del Covid-19. Utilizó conceptos-herramienta del Análisis Institucional y de la Sociología de la Infancia, y tuvo como intercesores nociones y fuerzas de la Filosofía Afroperspectivista, como el Ibejí y el Erês. La herramienta metodológica adoptada es la Ronda de Conversación, realizada online, que funcionó como un dispositivo grupal de acogida e intercambio, donde fue posible somenter al análisis las prácticas adultocéntricas con trabajadoras de diferentes políticas públicas de la salud, asistencia social y educación, dirigidas a las infancias en el estado de Espírito Santo. También se elaboraron diarios de campo, que se retomaron en el proceso de análisis. El texto señala la construcción de pistas que presentan gestos infanciales como: complejizar, entrecruzar, vagar y extrañar. Estas pistas producen intervenciones en los saberes y prácticas instituídas en el complejo adulto-niño-entorno y avanzan en la dirección  hacia un devenir-Erê, posible de ser ejercido en cualquier etapa de la vida, produciendo desplazamientos en los lugares antes pensados para adultos, adultas, niñas y niños.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

matheus magno dos santos fim, Universidade Federal do Espírito Santo

Psicólogo formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Mestre em Psicologia Institucional (PPGPSI/UFES). Atua como psicólogo no Sistema Único de Assistência Social e em clínica individual por uma via transdisciplinar/esquizoanalítica. Como pesquisador realiza pesquisa na temática do adultocentrismo, análise institucional e políticas públicas no Brasil. Também atuou em pesquisas sobre o Candomblé Angola na Grande Vitória e no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Sexualidades (NEPS)

janaína mariano césar, Universidade Federal do Espírito Santo

É professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Doutora em Educação (UFES/ES) e Mestre em Psicologia (UFF/RJ). Professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional  (UFES/PPGPSI). Como pesquisadora desenvolve seu trabalho na vinculação com a Rede de Estudos de Práticas Conectivas em Políticas Públicas (Conectus).

Citas

Abramowicz, Anete. Sociologia da Infância: traçando algumas linhas. Contemporânea: revista de sociologia da UFSCar, v. 8, n. 2, p. 371-383, 2018.

Belloni, Maria Luiza. O que é Sociologia da Infância. Campinas: Editores Associados, 2009.

Ceccin, R. Pediatria, puericultura, pedagogia...: imagens da criança e o devir-criança. Boletim da Saúde. Rio Grande do Sul. v. 15, n. 1, 2001.

Deleuze, Gilles; Guattari, Felix. “Devir-Intenso, Devir-Animal, Devir-Imperceptível”. In: Deleuze, Gilles. Mil platôs Vol. 4: Capitalismo e Esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1997. pp. 8-99.

Foucault, Michel. “O sujeito e o poder”. In: Foucault, Michel. Michel Foucault: Uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995, pp. 231-249.

Foucault, Michel. “Aula de 28 de novembro de 1973”. In: Foucault, Michel. O poder psiquiátrico. São Paulo: Martins Fontes, 2006. pp. 79-116.

Jenks, Chris. Constituindo a criança. Educação, Sociedade e Culturas, v. 17, p. 185-216, 2002.

Kileuy, Odé; Oxaguiã, Vera de. O candomblé bem explicado: nações bantu, iorubá e fon. Rio de Janeiro: Pallas Editora e Distribuidora Ltda, 2009.

Lapassade, Georges. “O adulto-padrão”. In: Lapassade, Georges. A entrada na vida. Lisboa: Edições 70, 1975. pp. 263-298.

Lourau, René. René Lourau na UERJ: Análise Institucional e Práticas de Pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ, 1993. 118 p.

Martins, Leda Maria. “Performances do tempo espiralar”. In: Ravetti, Graciela. Performance, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2002. pp. 69-91.

Mbembe, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 Edições, 2017.

Melo, Jorge J.; Schaeppi, Paula B.; Soares, Guilherme; Passos, Eduardo. Acesso e Compartilhamento da Experiência na Gestão Autônoma da Medicação: o manejo cogestivo. Cadernos HumanizaSUS, v. 5, p. 233-248, 2015.

Miskolci, Richard. O desejo da nação: masculinidade e branquitude no Brasil de fins do século XIX. São Paulo: Annablume Editora, 2013.

Nascimento, Maria Lívia do; Scheinvar, Estela. Infância: discursos de proteção, práticas de exclusão. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 51-66, dez., 2005.

Noguera, Renato. O poder da infância: espiritualidade e política em afroperspectiva. Momento - Diálogos em Educação, v. 28 n. 1, p. 127-142, 2019.

Noguera, Renato; Barreto, Marcos. Infancialização, ubuntu e teko porã: elementos gerais para educação e ética afroperspectivistas. Childhood & Philosophy, v. 14 n. 31, p. 625-644, 2018.

Passos, Eduardo; Kastrup, Virginia; Tedesco, Silvia. Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum. Porto Alegre: Sulina, 2014. v. 2.

Ribeiro, P. R. M. (2006). História da saúde mental infantil: a criança brasileira da colônia à república velha. Psicologia em Estudo, Maringá, n. 1, v. 11, p. 29-38.

Rodrigues, Alexsandro; Alvim, Davis Moreira; Zamboni, Jésio; Brasileiro, Castiel Vitorino; Rocon, Pablo Cardozo; Roseiro, Steferson Zanoni. No entre-lugar da criança (des)viada e (des)avisada: a língua afiada corta e nos faz criançar. Periódicus, v. 1 n. 9, p. 192-213, 2018.

Rossi, André; Passos, Eduardo. Análise institucional: revisão conceitual e nuances da pesquisa-intervenção no brasil. Revista Epos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 156-181, jan., 2014.

Vicentin, Maria Cristina Gonçalves; Gramkow, Gabriela. Pistas para um agir criançável nas experiências de conflito. Etd - Educação Temática Digital, v. 20 n. 2, p. 368-390, 2018.

Publicado

2022-11-30

Cómo citar

FIM, Matheus magno dos santos; CÉSAR, Janaína mariano. las prácticas adultocéntricas en las políticas públicas dirigida a las infancias en brasil: pistas para aproximaciones a un devenir-erê. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 18, p. 01–26, 2022. DOI: 10.12957/childphilo.2022.67615. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/67615. Acesso em: 2 may. 2025.

Número

Sección

estudos da infância: movimentos, limiares e fronteir