por un horizonte público en la educación de niños y niñas: un diálogo con hannah arendt

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12957/childphilo.2022.67605

Palabras clave:

educación de los niños, educación y niños, hannah arendt y educación.

Resumen

Este artículo propone debatir algunas cuestiones relativas a la educación de los niños y niñas abordadas por Hannah Arendt en su ensayo "La crisis de la educación". El cuestionamiento sobre "la obligación que la existencia de niños y niñas impone a toda la sociedad" es la clave de lectura para una apuesta ético-política en la formación de las nuevas generaciones en un mundo desencantado por la extrañeza de lo humano y por la flagrante negación de criterios que el pasado -como autoridad- nos legó como soporte para la acción y juicio sobre el mundo. Si en la educación no debe recaer toda la responsabilidad por el mundo, al menos debe ser capaz de insertar a los niños y niñas en una cultura pública que les permita volver al aspecto público del mundo para apropiárselo. Las cuestiones planteadas por Arendt, aunque plagadas de críticas y paradojas, nos movilizan a pensar que sólo una educación fundada en un horizonte público es capaz de formar a niños y niñas para que tengan la oportunidad de actuar en el mundo y sean capaces de discernir la civilización de la barbarie, lo justo de lo injusto, la verdad de la mentira, el bien del mal. Si sus reflexiones revelan la utopía de su pensamiento, también revelan la esperanza y la responsabilidad colectiva que la llegada de niños y niñas a un mundo preexistente impone a toda sociedad humana.

Biografía del autor/a

flavia miller naethe motta, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Realizou Pós-Doutorado em Educação na Universidade Federal Fluminense. Professora Associada do Departamento de Educação e Sociedade. Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Ministra a disciplina Psicologia e Educação. Psicóloga Escolar. Coordenadora do GEPELID - Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Linguagem e Diversidade que desenvolve os projetos de pesquisa:"O que dizem as crianças sobre viver no exílio: estudo com crianças refugiadas sobre a experiência de diáspora" e "O ano que que o mundo parou: conversas com crianças e adultos sobre educação online".

andréa silveira dutra, UFRRJ - PPGEDUC

Doutoranda do PPGEDUC/UFRRJ. Mestre em Educação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPGEDUC/UFRRJ 2014). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007). É professora (licenciatura plena) da Prefeitura Municipal de Mesquita e Prefeitura Municipal de Duque de Caxias.

Citas

referências

Almeida, Vanessa Sievers de. Educação e tradição: reflexões a partir de Hannah Arendt e Walter Benjamin. Revista Entreideias, Salvador, v. 4, n. 2, p. 106-119, jul./dez. 2015.

Almeida, Vanessa Sievers de. Educação em Hannah Arendt: entre o mundo deserto e o amor ao mundo. São Paulo: Cortez, 2011.

Arendt, Hannah. A condição humana. Tradução de Adriano Correa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2020.

Arendt, Hannah. Sobre a Revolução. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

Arendt, Hannah. A promessa da política. Tradução de Pedro Jorgensen Jr. Rio de Janeiro: Difel, 2008.

Arendt, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2007.

Arendt, Hannah. O que é política? Tradução de Reinaldo Guarany. Edição de Ursula Ludz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

Arendt, Hannah. O Conceito de Amor em Santo Agostinho: ensaio de interpretação filosófica. Tradução de Alberto Pereira Dinis. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.

Arendt, Hannah. Origens do totalitarismo. Tradução de Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

Arendt, Hannah. Homens em tempos sombrios. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Assy, Bethânia. Introdução à Edição Brasileira: Faces Privadas Em Espaços Públicos - Por uma ética da responsabilidade. In: Jerome Kohn; Tradução de Rosaura Eichenberg; Bethânia Assy. (Org.). Arendt, Hannah. Responsabilidade e Julgamento. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 31-60.

Brasil. (Constituição 1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88. Acesso em: 30 jan. 2020.

Brasil. Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília: Planalto Central, 2013.

Berstein, Richard. Porque ler Hannah Arendt hoje? Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2021.

Brayner, Flávio Henrique Albert. Educação e Republicanismo: experimentos arendtianos para uma educação melhor. Brasília: Liber Livro, 2008.

Carvalho, José Sérgio Fonseca de. Educação, uma herança sem testamento: diálogos com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Perspectiva, 2017.

Carvalho, José Sérgio. A crise na educação como crise da modernidade. Revista Educação, São Paulo, n. 4, p. 16 - 25, set. 2011. Número especial impresso.

Carvalho, José Sérgio Fonseca de. Prefácio. In: Almeida, Vanessa Sievers de. Educação em Hannah Arendt: entre o mundo deserto e o amor ao mundo. São Paulo: Cortez, 2011. p. 9-12.

Carvalho, José Sérgio Fonseca de. O declínio do sentido público da educação. Estudos RBEP, Brasília, v. 89, n. 233, p. 411- 424, set./dez. 2008.

Duarte, André. Hannah Arendt: repensar o direito à luz da política democrática radical. Revista Estudos Políticos, Fluminense, v. 1, n. 1, p. 45 - 63, jan./ jun. 2010.

Duarte, André. O pensamento à sombra da ruptura: política e filosofia em Hannah Arendt. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

Duarte, André. Hannah Arendt e a modernidade: esquecimento e redescoberta da política. Trans/Form/Ação, n. 7, n. 24, p. 249-272, jan./ jul. 2001.

Ortega, Francisco. Para uma política da amizade: Arendt, Derrida, Foucault. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2009.

Sarmento, Manuel Jacinto; Fernandes, Natália; Tomás, Catarina. Políticas públicas e participação infantil. Educação, Sociedade & Culturas, Porto, v. 13, n. 25. p. 183 - 206, jul./dez. 2007.

Soares, Natália Fernandes; Sarmento, Manuel Jacinto; Tomás, Jacinto Catarina. Investigação da infância e crianças como investigadoras: metodologias participativas dos mundos sociais das crianças. Nuances, São Paulo, v. 12, n. 13, p. 49 - 64, jan./dez. 2005.

Souza, Solange Jobim; Castro, Lucia Rabello de. Pesquisando com crianças: subjetividade infantil, dialogismo e gênero discursivo. In: Cruz, Silvia Helena V. (Org.). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008. p. 52 - 78.

Telles, Vera da Silva. Direitos sociais: afinal do que se trata? Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.

Young-Bruhel, Elizabeth. Por amor ao mundo: a vida e a obra de Hannah Arendt. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.

Publicado

2022-10-09

Cómo citar

motta, flavia miller naethe, & dutra, andréa silveira. (2022). por un horizonte público en la educación de niños y niñas: un diálogo con hannah arendt. Childhood & Philosophy, 18, 01–22. https://doi.org/10.12957/childphilo.2022.67605

Número

Sección

estudos da infância: movimentos, limiares e fronteir