INCONSCIÊNCIA AMBIENTAL: REFLEXÕES ECODISTÓPICAS A PARTIR DO ROMANCE A EXTINÇÃO DAS ABELHAS, DE NATALIA BORGES POLESSO
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Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar o romance A extinção das abelhas (2021), de Natalia Borges Polesso, com o intuito de discutir a confluência de duas hermenêuticas distintas, porém complementares: a distopia e a ecocrítica. A partir de uma discussão sobre os elementos composicionais de uma engenharia distópica, o estudo examina como a narrativa de Polesso pode ser interpretada como um romance de abordagem pessimista. Da mesma forma, em virtude de sua temática ecológica, A extinção das abelhas também é analisado como um romance sob o ponto de vista ecocrítico. Com base nesses pressupostos, a proposta é confluir distopia e ecologia, formando uma abordagem crítico-teórica denominada ecodistopia. Para tanto, o artigo fundamenta-se em autores como Ferns (1999), More (2005), Jacoby (2007), Vieira (2010) para analisar, teoricamente, os elementos de distopia; Garrard (2006) e Leff (2009), para discutir os aspectos ecocríticos.
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