RASTROS POÉTICOS NA CONVERSA ENTRE LIVROS E VOZES AUTORAIS NO LABIRINTO BORGEANO
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Resumo
Há uma ressonância de Jorge Luis Borges – personagem – nos contos de sua autoria e da autoria de diversos escritores. Essa presença instaura uma conversa entre livros realizada com a pluralidade de vozes autorais. Na obra Nos labirintos de Borges: contos inspirados em Jorge Luis Borges – escrito por João Anzanello Carrascosza, José Eduardo Agualusa, Leo Cunha, Luiz Antonio Aguiar e ilustrado por Salmo Dansa – a conversa realiza-se por meio da apropriação, da paródia e da intertextualidade. Tais procedimentos promovem uma experiência de leitura voltada para públicos diversos; a obra não faz referência a uma classificação etária sendo uma feliz oportunidade para iniciar o jovem leitor no universo borgeano e, ao mesmo tempo, aprimorar sua competência da leitura literária apresentando modos de narrar organizados em complexas estruturas narrativas. Tais aspectos característicos da literatura crossover rompe com fronteiras etárias e dialoga com vários leitores. A proposta do desenvolvimento do artigo priorizou: apresentar uma síntese da poética borgeana destacando alguns de seus traços definidores, analisar a conversa entre livros e as vozes autorais para compreender, por meio da conversa, os rastros poéticos presentes nos contos e na ilustração e, por último, a partir dessas considerações contribuir para a formação da leitura literária.
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