A FRAGMENTAÇÃO DO LITERÁRIO: O LIVRO-JOGO “DESPAGINADO” E SUAS POSSIBILIDADES DE LEITURA

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Luisa Setton
Luara Teixeira de Almeida

Resumo

Ainda que, tradicionalmente, o formato códex seja o mais utilizado em livros destinados preferencialmente para crianças e jovens, diversas são as experimentações que levaram ao que conhecemos, atualmente, como livros-objetos - em que a materialidade conta para a construção de sentido tanto quanto as outras linguagens presentes na obra. O presente artigo tem como objetivo se debruçar e compreender os livros-cartão, ou seja, livros que tem, como característica principal, a “despaginação” - páginas soltas em forma de cartões individuais e que se relacionam, de alguma forma, entre si. A partir disso pensaremos como a co-criação é possibilitada por meio da leitura e mediação, abrindo espaço para a interatividade e imaginação.. Como embasamento teórico contamos, principalmente, com os estudos de Bajour (2012), Beckett (2012) e Silva (2016), além de apresentar e analisar obras literárias que ilustram como a fragmentação das páginas oferece ludicidade e potencialidade para os leitores de todas as idades.

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Como Citar
SETTON, Luisa; TEIXEIRA DE ALMEIDA, Luara. A FRAGMENTAÇÃO DO LITERÁRIO: O LIVRO-JOGO “DESPAGINADO” E SUAS POSSIBILIDADES DE LEITURA. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, n. 49, 2024. DOI: 10.12957/seminal.2024.81835. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/81835. Acesso em: 11 out. 2024.
Seção
O livro-objeto e as narrativas híbrida, multimodal e crossover
Biografia do Autor

Luisa Setton, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Mestranda em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP.

Luara Teixeira de Almeida, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Doutoranda em Literatura e Crítica Literária na PUC - SP