ÁGUA DE BARRELA, DE ELIANA ALVES CRUZ: POR UMA POÉTICA DE REPOVOAMENTO
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Abstract
Este artigo é uma leitura do romance Água de barrela, de Eliana Alves Cruz (2016; 2018), e investiga a trajetória editorial da obra, discutindo o papel da narrativa na ficcionalização da saga familiar da autora que, inserida na série histórica, elabora o que chamaremos de “poética de repovoamento”. Os estudos decoloniais, conforme pensados por Aníbal Quijano (1992) e desenvolvido por Walter D. Mignolo (2005; 2008; 2012; 2017), nos auxiliam na construção de estratégias de abordagem do texto literário voltadas para a compreensão crítica dos processos epistemológico-teóricos que promovam a decolonização epistêmica do campo literário contemporâneo. A ênfase na crítica decolonizada e na leitura crítica da narrativa de autora pouco estudada justificam o trabalho e sua relevância para estudo da ficção hodierna.
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