ÁGUA DE BARRELA, DE ELIANA ALVES CRUZ: POR UMA POÉTICA DE REPOVOAMENTO

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Paulo Cesar Silva de Oliveira

Resumo

Este artigo é uma leitura do romance Água de barrela, de Eliana Alves Cruz (2016; 2018), e investiga a trajetória editorial da obra, discutindo o papel da narrativa na ficcionalização da saga familiar da autora que, inserida na série histórica, elabora o que chamaremos de “poética de repovoamento”. Os estudos decoloniais, conforme pensados por Aníbal Quijano (1992) e desenvolvido por Walter D. Mignolo (2005; 2008; 2012; 2017), nos auxiliam na construção de estratégias de abordagem do texto literário voltadas para a compreensão crítica dos processos epistemológico-teóricos que promovam a decolonização epistêmica do campo literário contemporâneo. A ênfase na crítica decolonizada e na leitura crítica da narrativa de autora pouco estudada justificam o trabalho e sua relevância para estudo da ficção hodierna.

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Como Citar
OLIVEIRA, Paulo Cesar Silva de. ÁGUA DE BARRELA, DE ELIANA ALVES CRUZ: POR UMA POÉTICA DE REPOVOAMENTO. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, n. 46, 2023. DOI: 10.12957/seminal.2023.78162. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/78162. Acesso em: 15 jul. 2025.
Seção
O negro na literatura: perspectivas teórico-críticas
Biografia do Autor

Paulo Cesar Silva de Oliveira, UERJ

Doutor em Letras pela UFRJ e Pós-doutor em Estudos de Literatura pela UFF. Professor Adjunto de Teoria Literária (Departamento de Letras) na FFP/UERJ. Bolsista Procientista da FAPERJ/UERJ. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Vice-líder dos Grupos de Pesquisa CNPq "Nação e Narração" e "Poéticas da Diversidade". Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística da FFP/UERJ (PPLIN).