O ERÓTICO COMO RESISTÊNCIA EM “LUAMANDA” E “MAIS ILUMINADA QUE OUTRAS”

Conteúdo do artigo principal

Lidiane Lima de Vasconcelos
Gilvaneide de Sousa Santos

Resumo

Este estudo se propõe a trazer uma leitura comparativa dos contos “Luamanda” de Conceição Evaristo e “Mais iluminada que as outras” de Jarid Arraes. O nosso objetivo foi explorar o erótico das narrativas para que seja visto como resistência e não como projeção da hipersexualização quando é associado aos corpos das mulheres negras. Além disso, pretendemos romper com a história hegemônica que se utilizou da sexualidade feminina como dispositivo de controle social, sufocando potencialidades dos corpos femininos. Usamos como suporte teórico os estudos de Chimamanda Ngozi Adichie em O Perigo de uma história única (2009), o conceito de  “escrevivência” de Conceição Evaristo (2020), o conceito de erótico de Audre Lorde (2019) e as imagens que foram lançadas sobre as mulheres negras brasileiras pela perspectiva de Beatriz Nascimento (2021) e de Lélia Gonzalez (2020).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
DE VASCONCELOS, Lidiane Lima; SANTOS, Gilvaneide de Sousa. O ERÓTICO COMO RESISTÊNCIA EM “LUAMANDA” E “MAIS ILUMINADA QUE OUTRAS”. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, n. 46, 2023. DOI: 10.12957/seminal.2023.78117. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/78117. Acesso em: 2 maio. 2025.
Seção
O negro na literatura: perspectivas teórico-críticas
Biografia do Autor

Lidiane Lima de Vasconcelos, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestra em Literatura da Universidade de Santa Catarina e Integrante do Núcleo Literatual - Estudos Feministas e Pós-Coloniais de Narrativas da Contemporaneidade. Graduada em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Ceará (2013) e especialista em Semiótica Aplicada à Literatura e Áreas Afins pela Universidade Estadual do Ceará (2019). É professora efetiva lotada na Equipe de Educação do Campo e Educação Contextualizada da Coordenadoria da Educação Escolar Indígena, Quilombola e do Campo da Secretária da Educação do Estado do Ceará.

Gilvaneide de Sousa Santos, Universidade Estadual de Campinas

Atualmente, é Doutoranda em Teoria e História Literária pelo Instituto de Estudos da Linguagem - IEL - UNICAMP, é Professora de Língua Portuguesa na educação básica da Prefeitura de Fortaleza/ Ceará e Facilitadora na UNIVESP, atuando como bolsista no programa de "Especialização em processos didático-pedagógico para cursos na modalidade a distância". Foi Tutora no curso de Especialização em "Inovação na Educação Mediada por Tecnologias", financiado pela UAB/CAPES, idealizado pelo grupo de pesquisa INTERA e ofertado pela UFABC. É Mestra em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2015). Possui graduação em Letras/Português e suas respectivas Literaturas pela Universidade Federal do Ceará (2010). É integrante do grupo de pesquisa "Espaços de Leitura: Cânones e Bibliotecas", registrado no CNPq, coordenado pela Profa. Dra. Odalice de Castro Silva. É integrante do Grupo de Estudos "Literatura Afro-Brasileira", coordenado pela Profa. Dra. Sarah Maria Forte Diogo. Nos anos de 2013 e 2014, ocupou o cargo de Professora Auxiliar no núcleo de Libras- FALE/UFMG, onde coordenou os monitores que ministravam a disciplina Fundamentos em Libras, que era ofertada na modalidade à distância, pela plataforma MinhaUFMG (Moodle). Foi tutora no Instituto UFC Virtual, do Curso de Formação Continuada em Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI, e no curso Semipresencial de Letras-Português; atuou ainda no curso "Formação de Mediadores Pedagógicos Digitais para EaD", ofertado pelo Centro de Promoção para a Inclusão Digital, Escolar e Social (CPIDES), pelo Núcleo de Educação a Distância (NEaD/UNESP) e pela Universidade Aberta de Portugal (UAb-PT), em face da parceria firmada entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a FCT/UNESP e a UAb-PT.