O ERÓTICO COMO RESISTÊNCIA EM “LUAMANDA” E “MAIS ILUMINADA QUE OUTRAS”
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Resumo
Este estudo se propõe a trazer uma leitura comparativa dos contos “Luamanda” de Conceição Evaristo e “Mais iluminada que as outras” de Jarid Arraes. O nosso objetivo foi explorar o erótico das narrativas para que seja visto como resistência e não como projeção da hipersexualização quando é associado aos corpos das mulheres negras. Além disso, pretendemos romper com a história hegemônica que se utilizou da sexualidade feminina como dispositivo de controle social, sufocando potencialidades dos corpos femininos. Usamos como suporte teórico os estudos de Chimamanda Ngozi Adichie em O Perigo de uma história única (2009), o conceito de “escrevivência” de Conceição Evaristo (2020), o conceito de erótico de Audre Lorde (2019) e as imagens que foram lançadas sobre as mulheres negras brasileiras pela perspectiva de Beatriz Nascimento (2021) e de Lélia Gonzalez (2020).
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