AUTORIDADE E RESISTÊNCIA: A LITERATURA EVARISTIANA DENUNCIANDO VIOLÊNCIAS CONTRA A VOZ E O CORPO NEGROFEMININOS

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Imara Bemfica Mineiro
Valdício Almeida de Oliveira

Resumo

Este artigo aborda a autoridade evaristiana para denunciar a persistência de violências contra mulheres negras na contemporaneidade. Nessa perspectiva, compreendemos a literatura como parte dos direitos humanos (CANDIDO, 2011) bem como uma prática discursiva que reflete as relações de poder e as contradições da sociedade na qual é produzida (EAGLETON, 2006). Contextualmente, criticamos a ideia teórica do ensaio bartheano “A morte do autor” porque a biografia e as lutas antirracistas e antissexistas de Conceição Evaristo são cruciais para a compreensão de suas escrevivências. Além disso, realizamos uma leitura descritivo-interpretativa do conto “Aramides Florença”destacando práticas de violências contra o corpo negrofeminino. Portanto, ancoramos nossos argumentos, principalmente, nos pressupostos de: Bernd (1988), Duarte (2010), Gonzalez (1988), hooks (1995), Kilomba (2019), Lugones (2014) e Saffioti (2015).


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Como Citar
MINEIRO, Imara Bemfica; OLIVEIRA, Valdício Almeida de. AUTORIDADE E RESISTÊNCIA: A LITERATURA EVARISTIANA DENUNCIANDO VIOLÊNCIAS CONTRA A VOZ E O CORPO NEGROFEMININOS. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, n. 46, 2023. DOI: 10.12957/seminal.2023.76167. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/76167. Acesso em: 2 maio. 2025.
Seção
O negro na literatura: perspectivas teórico-críticas
Biografia do Autor

Imara Bemfica Mineiro, Universidade Federal de Pernambuco

Professora no Departamento de Letras e no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais.