“A BORBOLETA INCOLOR” E “A SEREIA NEGRA”: PROSTITUIÇÃO E PERSONAGENS FEMININAS EM O ALEGRE CANTO DA PERDIZ, DE PAULINA CHIZIANE

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Isabela Batista dos Santos
Jeane de Cassia Nascimento Santos

Resumo

O presente artigo discorre sobre a narrativa da escritora Paulina Chiziane, com análise da obra O alegre canto da perdiz (2010). Com o intento de analisar a trajetória de personagens da obra, observaremos a problemática do corpo feminino negro e como a prostituição atravessa a vida da “borboleta incolor” e da “sereia negra”, epítetos de Maria das Dores e Delfina, respectivamente. Assim, a prostituição é o caminho em que elas são inseridas no processo de colonização e o desenvolvimento da resistência se apresenta como o ponto de quebra desse ciclo. Nesse sentido, o estudo se centra na óptica da crítica pós-colonial, através da interpretação problematizadora do colonialismo, fundamentado em teóricos pós-coloniais a exemplo de Albert Memmi (1967) e Homi Bhabha (2013).


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Como Citar
DOS SANTOS, Isabela Batista; NASCIMENTO SANTOS, Jeane de Cassia. “A BORBOLETA INCOLOR” E “A SEREIA NEGRA”: PROSTITUIÇÃO E PERSONAGENS FEMININAS EM O ALEGRE CANTO DA PERDIZ, DE PAULINA CHIZIANE. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, n. 45, 2023. DOI: 10.12957/seminal.2023.75673. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/75673. Acesso em: 27 jul. 2025.
Seção
A narrativa moçambicana no século XXI