A VIAGEM, DE TATIANA PINTO: NARRATIVA INFANTIL MOÇAMBICANA E AS (RE)APROPRIAÇÕES DO FEMININO
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Resumo
Desvencilhando-se de perspectivas utilitaristas, os textos literários infantis e juvenis contemporâneos dos países africanos de língua portuguesa trazem aos leitores diferentes temáticas, bem como diversos formatos narrativos. A viagem, da escritora moçambicana Tatiana Pinto (2016), faz parte desse grupo de obras artísticas, possibilitando a imersão no universo tradicional moçambicano, a partir da recolha de uma história oral, mas inserindo elementos constituintes das atuais agendas democráticas. A partir da compreensão do texto de Pinto na categoria de “reconto” (HUNT, 2012), o presente artigo tem como objetivo refletir sobre como se insere a questão de gênero na narrativa, seja a partir da recolha inicial, no século XIX, seja na reescrita da autora, por meio de novos elementos que atualizam a história ao público contemporâneo.
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