REPRESENTAÇÕES DA INFÂNCIA NA TRILOGIA ESTÓRIAS SEM LUZ ELÉTRICA, DE ONDJAKI
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Resumo
O presente artigo tem a proposta de examinar as representações da infância e as complexidades que envolvem a literatura infantil e juvenil. Esse recorte é feito a partir das obras literárias delimitadas para o estudo, a trilogia Estórias sem luz elétrica, bem como aspectos pontuais que envolvem o percurso da historiografia da literatura angolana para compreender as perspectivas da produção literária, no passado e as construções imagéticas na escrita de Ondjaki. A trilogia é composta pelas obras: A bicicleta que tinha bigodes (2012), Uma escuridão bonita (2015) e O convidador de pirilampos (2018), no qual a investigação percorre as dimensões da História e da política de Angola e o seu entrelace com a literatura angolana, sobretudo no recorte da literatura infantil e juvenil. É possível identificar elementos que caracterizam a produção literária angolana voltada para as crianças e jovens, como o de promover rompimentos dos paradigmas em relação às concepções universalizantes da literatura infantil e juvenil e o engajamento político e social. Para tanto, toma-se como fundamentação teórica as pesquisas de Hunt (2010), Macêdo (2008), Padilha (2011), dentre outros. O estudo de caráter bibliográfico privilegia as análises do corpus entre si, na busca de evidenciar a valorização da produção literária para a juventude (crianças e jovens), a composição dessa literatura com personagens infantis presentes na trilogia, as infâncias e memórias imbricadas com o contexto sócio-histórico de Angola.
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