MENINAS GUERREIRAS: NARRATIVAS SOBRE A INFÂNCIA FEMININA EM KIUSAM DE OLIVEIRA
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Resumo
Escrito por Kiusam de Oliveira [1] e ilustrado por Josias Marinho[2], Omo Oba: histórias de princesas[3] está imbuído de reconfigurar o imaginário das princesas comumente narradas, apresentando a cosmovisão iorubá, que reforça os diferentes modos de ser em relação ao feminino. Este trabalho tem como objetivo analisar os recursos simbólico-discursivos utilizados por Kiusam de Oliveira e por Josias Marinho, na composição do livro Omo Oba: histórias de princesas, como mecanismo de empoderamento para meninas, especialmente meninas negras. Embora o livro em questão seja composto por seis contos, neste trabalho, analisaremos apenas dois: “Oiá e búfalo interior” e “Oduduá e a briga pelos anéis”. As narrativas escolhidas trazem elementos que reforçam características capazes de elevar a autoestima de meninas negras, pois amparam-se em discursos de valorização da intersecção entre raça e gênero.
[1] Professora na Universidade Federal no Espírito Santo, na disciplina de Educação das Relações Étnico-Raciais. Doutora em Educação e Mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo. Pedagoga habilitada em Orientação Educacional, Administração Escolar e Deficiência Intelectual. Escritora. Artista multimídia. Arte-educadora. Bailarina e coreógrafa. Contadora de histórias da cosmovisão afro-brasileira.
[2] Professor efetivo de Artes Visuais no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Roraima - CAP/UFRR. Doutorando no Programa de Pós Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, da Faculdade de Educação da UFMG (PPGE/FaE/UFMG)
[3] O livro Omo-obá: histórias de princesas (2009), é o primeiro e mais premiado livro de Kiusam de Oliveira: recebendo o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).
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