TRAVESSIAS, DESLOCAMENTOS: APONTAMENTOS SOBRE A ESCRITA MIGRANTE EM O FILHO DA MÃE, DE BERNARDO CARVALHO

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Paulo César Silva de Oliveira

Resumo

Este artigo parte de uma leitura crítica do romance O filho da mãe, de Bernardo Carvalho (2009), que tem como foco duas imagens-força construídas pela obra, as do kunak e da quimera. Nossa reflexão se estabelece em um campo crítico-conceitual que toma como referência a escrita migrante na narrativa contemporânea em diálogo com o conceito de cronotopo estabelecido por Mikhail Bakhtin e com as discussões oriundas do pensamento de Walter Benjamin, Lucia Helena e Zygmunt Bauman, dentre outros. Os movimentos de travessia e deslocamento no mundo da globalização de fábula, conforme pensou Milton Santos (2000), nos levam a pensar o campo literário como um movimento de passagem por onde diversos saberes cooperativos circulam: literatura, sociedade, representação, história e política.

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Como Citar
OLIVEIRA, Paulo César Silva de. TRAVESSIAS, DESLOCAMENTOS: APONTAMENTOS SOBRE A ESCRITA MIGRANTE EM O FILHO DA MÃE, DE BERNARDO CARVALHO. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, v. 32, n. 32, 2019. DOI: 10.12957/cadsem.2019.38580. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/38580. Acesso em: 2 maio. 2025.
Seção
Dossiê: Deslocamentos espaciais ou culturais e sua representação ficcional
Biografia do Autor

Paulo César Silva de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Letras pela UFRJ e Pós-doutor em Estudos de Literatura pela UFF. Professor Adjunto de Teoria Literária (Departamento de Letras) na FFP/UERJ.

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