O NARRADOR AUTORAL, O LEITOR CRIANÇA E A METAFICÇÃO EM “A MAIOR FLOR DO MUNDO”, DE JOSÉ SARAMAGO

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Mariana Cortez
Felipe dos Santos Matias

Resumo

O presente artigo objetiva analisar duas estratégias estético-literárias utilizadas em A maior flor do mundo (2001), de José Saramago (1922-2010), são elas: a relação entre o narrador autoral e o leitor pretendido e o trabalho com a metaficção na literatura infantil. Ambos conceitos serão apresentados como procedimentos significativos na formação estética do leitor literário. Esta investigação será desenvolvida por meio de análise teórico-crítica do texto saramaguiano, utilizando as reflexões de Walter Benjamin (1994) sobre o narrador, de María Cecilia Silva-Díaz (2005) acerca da metaficção em obras para crianças e Peter Hunt (2010) em relação à definição e função da literatura infantil. O intuito dessa reflexão é desvendar as artimanhas do autor português contemporâneo no diálogo com a criança, um leitor inusitado em sua produção literária, e entender como uma obra da literatura infantil pode contribuir na formação de futuros leitores literários.

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Como Citar
CORTEZ, Mariana; MATIAS, Felipe dos Santos. O NARRADOR AUTORAL, O LEITOR CRIANÇA E A METAFICÇÃO EM “A MAIOR FLOR DO MUNDO”, DE JOSÉ SARAMAGO. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, v. 29, n. 29, 2018. DOI: 10.12957/cadsem.2018.30981. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/30981. Acesso em: 2 maio. 2025.
Seção
Tema Livre