INTERTEXTUALIDADES, SÍMBOLOS E MITOS ENTRE O ROMANCE MYGALE E O FILME A PELE QUE HABITO

Conteúdo do artigo principal

Maria Cláudia Rodrigues ALVES
Maria Celeste Tommasello RAMOS

Resumo

O premiado e polêmico filme de Pedro Almodóvar A peleque habito (2011) é uma adaptação do romance Mygale (1984), doescritor francês Thierry Jonquet (1954-2009), traduzido para oportuguês, em 2005, como Tarântula. Trata-se de uma história deterror, cheia de suspense, na qual um renomado cirurgião, RobertoLedgard, interpretado por Antonio Bandeiras, muda, sem nenhumescrúpulo, o sexo do jovem Vicente. O que se mostra ao espectadordesde as primeiras imagens do filme é, portanto, Vicente/Vera emseu novo e perfeito corpo feminino. Flashbacks esclarecem ao longodo filme os acontecimentos que culminaram na cena inicial que nosé apresentada, surpreendendo-nos e, evidentemente, chocando-nos. Referências a mitos e símbolos podem ser notadas no filme.Elas trazem consigo, ao serem reconhecidas pelo espectador, temasligados à criação ou à metamorfose, entre outros, como o mito dePigmalião e Galatéia, que se liga à criação artística. Metamorfoseartística operada igualmente pelo cineasta em sua versão modernado médico e do monstro, por exemplo, mas, sobretudo, na releiturado romance de Jonquet. O presente estudo busca evidenciar algunsdos principais mitos e símbolos inseridos no filme de Almodóvar equais interpretações tais inserções podem suscitar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
ALVES, Maria Cláudia Rodrigues; RAMOS, Maria Celeste Tommasello. INTERTEXTUALIDADES, SÍMBOLOS E MITOS ENTRE O ROMANCE MYGALE E O FILME A PELE QUE HABITO. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, v. 20, n. 20, 2014. DOI: 10.12957/cadsem.2013.12019. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/12019. Acesso em: 4 out. 2024.
Seção
Dossiê - Literatura: Cinema