CRIADOR E CRIATURA EM A MENINA MORTA E FRANKENSTEIN

Main Article Content

Josalba Fabiana dos SANTOS

Abstract

O clima geral em A menina morta (1954), de Cornélio Penna (1896-1958), é de mistério, não só por aquilo que se conta, a narrativa propriamente dita, mas pelo como se conta, a narração, que revela encobrindo, que afirma sem dizer, que deixa ao leitor o papel de decifrador de enigmas, se não quiser ser devorado pela dúvida. Diferentemente dos romances anteriores do autor – Fronteira (1935), Dois romances de Nico Horta (1939) e Repouso (1948) –, A menina morta é o único que não se passa numa cidade. Localizada numa fazenda produtora de café no Segundo Império, a casa dos Albernaz se mantém isolada, além de suas dimensões gigantescas e do aspecto arruinado que assinala o final da narrativa: ambiente propício para se ver passar fantasmas em pleno dia, como afirma uma das personagens.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
SANTOS, Josalba Fabiana dos. CRIADOR E CRIATURA EM A MENINA MORTA E FRANKENSTEIN. Caderno Seminal, Rio de Janeiro, v. 14, n. 14, 2014. DOI: 10.12957/cadsem.2010.10357. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/10357. Acesso em: 2 may. 2025.
Section
Tema Livre