A estética do não lugar: a paisagem urbana como imagem efêmera e a partilha do sensível

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/arcosdesign.2024.78832

Palavras-chave:

Estética, Comunicação visual, Centro comercial de rua, Consumo, Paisagem urbana

Resumo

Por meio de revisão bibliográfica das teorias de não lugar de Marc Augé, dos conceitos de estética dos filósofos Terry Eagleton e Jacques Rancière, dos pensamentos sobre cidade de David Harvey, Lucrécia Ferrara, Otília Arantes, Rem Khoolhaas, e os estudos sobre imagens e artes de Didi-Huberman e de Merleau-Ponty, o artigo é construído, partindo da conceitualização dos lugares de passagem contemporâneos (“não lugares” de Marc Augé), e se desenvolve expondo reflexões teóricas, articuladas às demais fontes que ajudam a fundamentar os paralelos traçados entre os “não lugares”, com centro comerciais de rua, o modus operandi da publicidade gráfica efêmera contida nesses locais, e o crescimento urbano neoliberal contemporâneo.

Por alto, aqui, pensamos a paisagem urbana como imagem efêmera partilhando mensagens e experiências sensíveis lacunares, mas ao mesmo tempo, quase que comuns às sociedades de cultura ocidental do mundo globalizado e das “altas” tecnologias. Percebemos a mimetização da linguagem do poder hegemônicos no aparato visual dos centros comerciais urbanos e buscamos fazer emergir questionamentos econômicos, políticos e sociais.

Biografia do Autor

Paula Jurgielewicz, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/Rio

Mestranda do Programa de pós-graduação do Departamento de Arte e Design da Puc/Rio, com pesquisa em andamento referente à linha de pesquisa de Comunicação Cultura e Arte com participação no laboratório de pesquisa LaRS - Laboratório de Representação Sensível.

Denise Berruezo Portinari, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/Rio

Doutora em Psicologia, Professora Adjunta no Curso de Graduação e no Programa de Pós-Graduação no Departamento de Artes e Design da PUC-Rio, vinculada à linha de pesquisas em Design, Cultura e Sociedade e ao Laboratório da Representação Sensível (LaRS). Atua como psicanalista e é líder do Grupo Barthes de pesquisas sobre imaginário, corpo, gênero e subjetividade.

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Publicado

09-01-2024

Como Citar

Jurgielewicz, P., & Portinari, D. B. (2024). A estética do não lugar: a paisagem urbana como imagem efêmera e a partilha do sensível. Arcos Design, 17(1), 43–59. https://doi.org/10.12957/arcosdesign.2024.78832