Avaliação da qualidade do ar interior do Hospital Universitário Pedro Ernesto
DOI:
https://doi.org/10.12957/sustinere.2014.14126Palavras-chave:
Poluição interior, Síndrome do Edifício Doente.Resumo
DOI: 10.12957/sustinere.2014.14126
A “Síndrome do Edifício Doente” é um termo utilizado para definir a má qualidade do ar de ambientes interiores e tem sido de preocupação crescente da comunidade científica. A avaliação da qualidade do ar, nos locais amostrados no HUPE, fundamentada na resolução n° 9 de 2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, teve como objetivos conhecer e informar para que a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar avalie a interação deste fator com as infecções nosocomiais e decida pela necessidade, ou não, de medidas corretivas e contribuir para o conhecimento e desenvolvimento de técnicas e controle da poluição “Indoor”. As amostras foram coletadas com um amostrador de ar tipo impactador linear, de um estágio (MERCK) e a interpretação dos resultados utilizou dois critérios contidos na norma vigente: o valor máximo aceitável (VMA) de fungos em ambientes internos (750UFC/m3) e o limite aceitável entre a contaminação interna e externa (I/E ≤ 1,5). Entre os sessenta ambientes avaliados nos três primeiros pavimentos do HUPE 20% do total encontravam-se em desacordo com relação ao número de UFC/m3 e 16,6% em relação à relação I/E. Conclui-se que 28% dos setores avaliados do 1° pavimento do HUPE e 26% dos contidos no 2° pavimento não estão tendo a renovação de ar desejada, propiciando o acúmulo de fungos.
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