O RECONHECIMENTO DE COMIDAS, SABERES E PRÁTICAS ALIMENTARES COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL

Autores

  • Juliana Santilli Ministério Público do Distrito Federal

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2015.16054

Palavras-chave:

comportamento alimentar

Resumo

O artigo analisa algumas iniciativas recentes de patrimonialização de comidas, saberes e práticas alimentares, no âmbito internacional e nacional. Na Unesco, são analisados os processos de reconhecimento, como “patrimônio cultural imaterial”, da dieta mediterrânea, da gastronomia tradicional mexicana, da comida gastronômica dos franceses, do Washoku (sistema culinário japonês) e do pão de gengibre da Croácia. Iphan já registrou como bens culturais imateriais: o ofício das baianas de acarajé, a produção tradicional de cajuína no Piauí, o modo artesanal de fazer queijo minas e o sistema agrícola tradicional do Rio Negro-AM. Há outras iniciativas em curso, como o ofício das tacacazeiras do Pará. O artigo discute os principais questionamentos em torno de tais iniciativas, e os potenciais avanços que elas podem representar para promover a diversidade alimentar como expressão da diversidade cultural.

DOI: 10.12957/demetra.2015.16054

 

Biografia do Autor

Juliana Santilli, Ministério Público do Distrito Federal

Promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal, doutora em Direito Socioambiental pela PUC-PR e autora dos livros Agrobiodiversidade e direitos dos agricultores (2005), Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural (2009) e Agrobiodiversity and the Law: regulating genetic resources, food security and cultural diversity (2012). É pesquisadora associada ao programa "Populações locais, agrobiodiversidade e conhecimentos tradicionais", realizado em parceria entre o Institut de Recherche pour le Développement (IRD), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Socioambiental (ISA).

Publicado

2015-07-28

Como Citar

Santilli, J. (2015). O RECONHECIMENTO DE COMIDAS, SABERES E PRÁTICAS ALIMENTARES COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 10(3), 585–606. https://doi.org/10.12957/demetra.2015.16054