RELIGIÃO E ESCOLA: OS BUROCRATAS DE LINHA DE FRENTE DIANTE DE SITUAÇÕES DE CONFLITO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2020.61482

Palavras-chave:

Religião, Conflito, Burocratas de linha de frente, Discricionariedade

Resumo

O artigo dialoga com a literatura sobre implementação de políticas públicas no estudo da atuação dos professores e demais profissionais das unidades escolares diante de situações de conflito. A pesquisa restringiu-se às situações de conflito identificadas pelos entrevistados como de cunho religioso, e utilizou entrevistas realizadas com professores, coordenadores pedagógicos e diretores nas escolas da rede pública do município do Rio de Janeiro. As análises das entrevistas consideraram os conceitos de discricionariedade e de burocracia de linha de frente. De acordo com os relatos, as situações de conflito de cunho religioso apareceram nas festividades do calendário escolar e nas atividades desenvolvidas em cumprimento à lei 10.639/03, que, muitas vezes, despertam resistência dos alunos e familiares quando se valoriza a cultura de matriz africana. Os resultados indicam que a convivência inter-religiosa na escola não é ausente de conflitos e constrangimentos.

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Biografia do Autor

Maria Elizabete Neves Ramos, PUC-Rio/Pesquisadora do Laboratório de Avaliação da Educação

Doutora em Educação pela PUC-Rio. Pesquisadora do Laboratório de Avaliação da Educação vinculado ao PPGE da PUC-Rio. Graduada em Psicologia pela UFRJ. 

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Publicado

2021-08-06

Como Citar

RAMOS, Maria Elizabete Neves. RELIGIÃO E ESCOLA: OS BUROCRATAS DE LINHA DE FRENTE DIANTE DE SITUAÇÕES DE CONFLITO. (SYN)THESIS, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 67–75, 2021. DOI: 10.12957/synthesis.2020.61482. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/synthesis/article/view/61482. Acesso em: 23 maio. 2025.

Edição

Seção

Dossiê Desafios atuais da Educação à luz da Sociologia