Sociedades anônimas, estatismo e concentração

Sociedades anônimas, estatismo e concentração

Autores

  • Daniel Ochsendorf Portugal Universidade de São Paulo

Resumo

A Lei das Sociedades por Ações, usualmente, é muito elogiada, mas há aspectos questionáveis relacionados à Lei. Em particular, os legisladores que outorgaram a Lei tinham aspirações sobre as quais, comumente, não se escreve. Eles desejavam intervir, drasticamente, na economia brasileira. Em vez de dar ênfase para isto, autores renomados, frequentemente, reverenciam características técnicas da Lei. Quando juristas criticam a Lei, eles têm em mente determinada ideia sobre concentração. Eles entendem que a Lei favoreceria concentração e que a Lei ajudaria a consolidar o poder de controle com um número pequeno de acionistas. Além disso, eles dizem que grupos de sociedades e que reorganizações societárias seriam, intrinsecamente, anticompetitivas. As objeções a estes argumentos serão apresentadas aqui neste artigo. Aqui, será argumentado que, embora o raciocínio relacionado à concentração e à Lei esteja errado, é verdadeiro que os autores do anteprojeto da Lei entendiam que o Estado deveria comandar e intervir na economia radicalmente.

Biografia do Autor

Daniel Ochsendorf Portugal, Universidade de São Paulo

Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo – USP, na área de concentração de Direito Comercial. Mestre em Direito pela UFRGS. Bacharel em direito pela UFRGS, com ênfase em direito privado. Bacharel em direito pela UFRGS.

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Publicado

19.04.2024

Como Citar

Ochsendorf Portugal, D. (2024). Sociedades anônimas, estatismo e concentração. Revista Semestral De Direito Empresarial, (33), 81–103. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/rsde/article/view/79179

Edição

Seção

Artigos
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