Compostos bioativos em alimentos, estresse oxidativo e inflamação: uma visão molecular da nutrição
DOI:
https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.19942Περίληψη
A indicação de uma alimentação diversificada em frutas, legumes e verduras nos dias atuais vai além dos micronutrientes essenciais como as vitaminas e minerais que são encontrados nestes alimentos. Os compostos bioativos presentes nestes ganham cada vez mais destaque na literatura, por meio de seus promissores efeitos benéficos à saúde. Junto a isso a crescente vertente de atuação destes compostos na regulação da expressão gênica exercendo, portanto, influência no genoma humano, torna-se fundamental para o desenvolvimento de novas terapias nutricionais. Além disso, a elucidação dos mecanismos intracelulares pelos quais estes compostos exercem seus efeitos terapêuticos ratifica a compreensão dos benefícios conferidos pelos alimentos, seja na forma preventiva ou terapêutica, na tentativa de reestabelecer o desequilíbrio redox existente em um organismo. Nota-se, então, a importância das vias de sinalização molecular tais como a via do Nrf2-Keap1, uma das principais contra agentes oxidantes, e a via do NFkB, responsável pelo desencadeamento da resposta inflamatória. Desta forma, a aquisição acerca deste conhecimento se faz de suma importância haja vista que este torna possível a geração de novas fontes preventivas e terapêuticas, principalmente as envolvidas com estresse oxidativo, como as cardiovasculares, o diabetes, a hipertensão, o câncer, entre outras.
Descritores: Nutrigenômica; Compostos bioativos; Estresse oxidativo; Vias de sinalização.