Classe, raça e gênero na Reforma Psiquiátrica: particularidades da formação social brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2025.91752

Palavras-chave:

RP, Classe, Gênero, Raça, Formação Social Brasileira

Resumo

O objetivo do artigo é analisar a Reforma Psiquiátrica (RP) Brasileira a partir do lastro colonial, dependente, racista e sexista que marca a formação social do país. Com base em pesquisa e revisão bibliográfica, busca-se apontar que há um nó, um vínculo entre capitalismo, patriarcado e racismo na particularidade da formação social brasileira, que determina as experiências de sofrimento e/ou adoecimento mental, especialmente das classes trabalhadoras. Este mesmo vínculo ainda é determinante no desenvolvimento da política de saúde mental no país, cuja maioria de seu público-alvo também pertence às classes trabalhadoras. Conclui-se que os desafios impostos à RP extrapolam o próprio campo da Saúde Mental, pois remontam à formação social brasileira, exigindo uma análise crítica e o enfrentamento de seus determinantes históricos.

Biografia do Autor

Tahiana Meneses Alves, Universidade Estadual do Ceará

Universidade Estadual do Ceará e Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fortaleza – CE e Rio de Janeiro – RJ, Brasil. E-mail: tahiana.meneses@uece.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-1019-8746.

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Publicado

30-05-2025

Como Citar

Alves, T. M. (2025). Classe, raça e gênero na Reforma Psiquiátrica: particularidades da formação social brasileira. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 23(59). https://doi.org/10.12957/rep.2025.91752