Considerações históricas acerca da formação social portuguesa e do Serviço Social
DOI:
https://doi.org/10.12957/rep.2025.89042Palavras-chave:
Império Colonial, Estado Novo Salazarista, Igreja Católica, trabalho e organização gremial em Serviço SocialResumo
Este artigo enquanto ensaio crítico tem por objetivo apresentar algumas particularidades que constituem a formação económico-social de Portugal, no sentido de colaborar para um entendimento mais alargado de como o Serviço Social emergiu e se institucionalizou. Destacamos o facto deste país ter sido um Império Colonial por mais de quatro séculos; a entrada no capitalismo industrial forjando uma condição semiperiférica e dependente; o republicanismo anticlerical que conformou a Primeira República; o Estado Novo de cariz fascista que procurou responder ao somatório das crises capitalistas; bem como o papel estruturante da instituição Igreja Católica na longa duração histórica e sua singular função dentro das organizações do corporativismo salazarista. Nesse sentido, procuramos sinalizar como o Serviço Social foi hegemonicamente tutelado pelos interesses da Igreja e do salazarismo, a desenvolver um papel específico dentro da “ação social” em Portugal, bem como nas “políticas sociais” nas colónias, assinalando a importância da mulher na construção ideológica do regime.
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