A mercantilização do sofrimento psíquico
DOI:
https://doi.org/10.12957/rep.2024.88520Palavras-chave:
medicalização, sofrimento psíquico, despojoResumo
O presente artigo reflete sobre a medicalização do sofrimento psíquico em chave de
entender esse processo como parte de uma estratégia de acumulação capitalista. Para
isso, primeiro expõe-se a ideia de que o capitalismo está em uma fase de uma acumulação
residual originária terminal (Veraza, 2011) na qual, o sofrimento psíquico é um dos
aspectos a expropriar e explorar. Em segundo lugar, descrevemos as políticas econômicas
implementadas na Argentina, nas seções posteriores, vamos nos particularizar no Alto Vale
do Rio Negro e na expropriação de modos de vida. Na última seção é apresentada a disputa
intercapitalista dentro do setor saúde e à medicalização como mola de reposicionamento
da fração industrial nessa disputa a partir de três dimensões a universalização abstrata
das categorias diagnósticas em Saúde Mental; as mudanças regulatórias com e a ofensiva
contra o trabalho.
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