Vozes da terra e ancestralidade: imaginando novas perspectivas para o Antropoceno

Autores

  • Alessandra Seixlack

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2024.81196

Resumo

O Antropoceno configura uma época de crise de dimensões ambientais, climáticas, econômicas, sociais, políticas e epistemológicas, que envolvem não apenas a humanidade, mas o próprio planeta Terra em seu conjunto. Embora a iminência da não existência de um mundo em devir nos traga angústias e anseios, esta também é uma oportunidade para pensarmos outros futuros possíveis e os caminhos que podem ser (ou já vêm sendo) trilhados para alcançá-los. Partimos da hipótese de que a imaginação de novos projetos estéticos-éticos-políticos no Antropoceno é indissociável do diálogo com as vozes da terra, suas políticas de ancestralidade e epistemes experimentadas cotidianamente no calor da vida. Nesse sentido, o artigo pretende analisar reflexões de pensadores indígenas e quilombolas que nos possibilitam fugir da cegueira antropocêntrica do mundo moderno e compreender outras formas de lidar com o tempo, outros saberes e outras enunciações, garantindo assim novas perspectivas para nossa sobrevivência na Antropoceno.

Biografia do Autor

Alessandra Seixlack

 

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Publicado

07-05-2024

Como Citar

Seixlack, A. (2024). Vozes da terra e ancestralidade: imaginando novas perspectivas para o Antropoceno. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 22(55). https://doi.org/10.12957/rep.2024.81196

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático | Articles - Thematic Dossier