Ambivalências no acesso à água por comunidades tradicionais do Nordeste

Autores

  • José Erivaldo Gonçalves Instituto Aggeu Magalhães
  • Paulo Cesar O. Diniz Universidade Federal de Campina Grande, Campus Sumé. Sumé, Paraíba, Brasil.
  • André Monteiro Costa Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, Pernambuco, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2024.79898

Resumo

Este artigo analisa as ambivalências em relação ao acesso à água por parte de comunidades e populações diretamente afetadas pela transposição do rio São Francisco. A partir da abordagem de Bauman (1999), ambivalência é entendida como a contingência resultante da busca incessante pelo ordenamento e racionalização modernos. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas e discutidos com base nas categorias de acesso, segundo Fekete (1997). O planejamento para que as comunidades tenham acesso à água, tem sido operacionalizado de forma restrita, ao mesmo tempo, onerosa economicamente, além de se impor uma reconfiguração organizacional e sociocultural dessas comunidades. Por fim, se já tem dificuldade de acesso em relação ao consumo e uso doméstico, no que se refere ao uso produtivo, não há nenhuma perspectiva de acesso à água pelas comunidades.

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Publicado

07-05-2024

Como Citar

Gonçalves, J. E., O. Diniz , P. C., & Costa , A. M. (2024). Ambivalências no acesso à água por comunidades tradicionais do Nordeste. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 22(55). https://doi.org/10.12957/rep.2024.79898

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático | Articles - Thematic Dossier