“Maquinarias do pensamento”: o conhecimento socialmente produzido e a crise capitalista contemporânea

Autores

  • Scheilla Nunes Gonçalves UFES e UFF

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2013.7563

Resumo

O presente artigo se concentra em lançar o que parecem ser algumas pistas sobre o trajeto no qual a ciência se torna força produtiva e se entrelaça com o processo autocontraditório do desenvolvimento da forma social capitalista, desembocando no contexto regressivo da crise estrutural contemporânea. Objetiva, deste modo, chamar a atenção para o curso que segue o conhecimento socialmente produzido, uma vez que este parece ter degenerado seu potencial elucidativo em sombra que obscurece os escombros que são acumulados sob a égide de seu desenvolvimento. A dificuldade colocada para que o sujeito compreenda a objetividade por ele produzida, e para que se reconheça como parte desta, resulta na incapacidade de autorreflexão da razão objetiva. Se assim for, o que explica a incoerência entre uma forma social que se supõe racional e o seu conteúdo irracional configurado pela acumulação capitalista?

Biografia do Autor

Scheilla Nunes Gonçalves, UFES e UFF

Assistente social (UFES), mestre em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e professora substituta do Departamento de Serviço Social de Niterói da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Publicado

30-09-2013

Como Citar

Nunes Gonçalves, S. (2013). “Maquinarias do pensamento”: o conhecimento socialmente produzido e a crise capitalista contemporânea. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 11(31). https://doi.org/10.12957/rep.2013.7563

Edição

Seção

Crise e Desenvolvimento