Sobre la vigencia del Manifiesto de Bauru en tiempos adversos. Anotaciones sobre la demolición del cuidado a la salud mental en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12957/rep.2022.63530Resumo
La reforma de Brasil va a confirmar tanto la importancia de la sustancial modificación de la atención a la salud mental como la fragilidad de las construcciones sociales que pretenden la universalidad e igualdad de las prestaciones. De la importancia de lo primero, da testimonio el cierre de muchos de los manicomios y la creación de recursos más eficientes, pero, sobre todo, la construcción de un discurso ético y técnico progresista, inmerso en un amplio movimiento en defensa de los derechos humanos del loco y el diferente. De lo segundo, da cuenta el desmonte de los servicios públicos que viene sucediendo en los últimos años en Brasil, y que forma parte del retroceso, en este caso, brutal, de las políticas públicas, propiciado por la hegemonía neoliberal a nivel internacional. Mas los tiempos adversos, de resistencia, sirven para reconstruir saberes y practicas. A luta continua.
Palabras clave: reforma psiquiátrica en Brasil; retroceso de la atención psicosocial; crisis de la salud publica en el neoliberalismo.
Resumo – A reforma psiquiátrica do Brasil confirma, por uma parte, a importância da substancial modificação da atenção à saúde mental, como, por outra, a fragilidade das construções sociais que pretendem a universalidade e a igualdade de seu acesso. A reforma psiquiátrica dá testemunho do fechamento de muitos manicômios e da criação de recursos mais eficientes, mas, sobretudo, da construção de um discurso ético e técnico progressista, imerso em um amplo movimento em defesa dos direitos humanos do louco e do diferente. No que concerne à sua fragilidade, observa-se o “desmonte” dos serviços públicos e que forma parte do retrocesso, neste caso, brutal, das políticas públicas, propiciado pela hegemonia neoliberal, em nível internacional. Mas, os tempos adversos, de resistência, servem para reconstruir saberes e práticas. A luta continua.
Palavras-Chave: reforma psiquiátrica no Brasil; retrocesso da atenção psicossocial; crise da saúde pública no neoliberalismo.
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