O trabalho profissional das assistentes sociais na arena antiproibicionista às drogas

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DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2022.63452

Resumo

Este artigo trata o trabalho profissional de assistentes sociais vinculadas aos Caps-AD II e III do município do Rio de Janeiro, enquanto parte do movimento de resistência antiproibicionista ao giro conservador da nova política nacional sobre drogas e sua desvinculação da política de saúde mental. Discutem-se quatro questões advindas de dissertação em que foram entrevistadas oito assistentes sociais: a relação entre as expressões da questão social, o racismo e a questão de gênero; o caráter participativo no processo de trabalho na saúde mental; o terapêutico como acesso aos direitos e o trabalho territorial nos Caps-AD. O proibicionismo às drogas e sua relação com o racismo estrutural compareceram nas expressões da questão social, bem como a valorização da redução de danos, dos espaços coletivos e da circulação socioespacial pela cidade, o que vai de encontro à monoterapia da abstinência às drogas e do isolamento como condição para o cuidado.

 

Palavras-Chave: Serviço Social; saúde mental; política de drogas; antiproibicionismo; território.

Biografia do Autor

Priscilla dos Santos Peixoto Borelli Tavares, CAPS III

Coordenadora técnica CAPS III, Mestre em Serviço Social.

Rita de Cassia Cavalcante Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professora Associada da Escola de Serviço Social da UFRJ, Doutora em Serviço Social.

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Publicado

13-01-2022

Como Citar

Tavares, P. dos S. P. B., & Lima, R. de C. C. (2022). O trabalho profissional das assistentes sociais na arena antiproibicionista às drogas. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 20(49). https://doi.org/10.12957/rep.2022.63452