Religião, Comunidades Terapêuticas e Projeto Ético-Político do Serviço Social

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2022.63447

Resumo

O texto busca refletir sobre religião e comunidades terapêuticas, na perspectiva da saúde mental, e propõe problematizar a mediação dos conceitos de laicidade e apoio social. Sinaliza a necessidade de defesa intransigente dos direitos humanos e o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), expressões claras do projeto ético-político (PEP) do Serviço Social brasileiro, ameaçadas na atual conjuntura do país, de cariz ultraconservador. Considera que a necessidade da religiosidade como elemento de apoio social para lidar com o sofrimento mental que decorre dos problemas com o uso abusivo de álcool e outras drogas é inversamente proporcional ao financiamento e pleno funcionamento da Raps e que se faz mister retomar a defesa da reforma psiquiátrica.

 

Palavras-Chave: Serviço Social; saúde mental; comunidades terapêuticas; religião/religiosidade.

 

Biografia do Autor

Vinicius Pinheiro de Magalhães, Universidade Federal da Bahia

Assistente Social formado pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Residente Multiprofissional em Saúde Mental pelo Hospital Universitário Prof.º Dr. Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia (HUPES/UFBA).

Vera Núbia Santos, Universidade Federal de Sergipe

Assistente social formada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Mestre e Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Docente efetiva do Departamento e do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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Publicado

13-01-2022

Como Citar

Magalhães, V. P. de, & Santos, V. N. (2022). Religião, Comunidades Terapêuticas e Projeto Ético-Político do Serviço Social. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 20(49). https://doi.org/10.12957/rep.2022.63447