Relações de opressão-exploração da modernidade colonial: notas sobre cidadania trans e emancipação

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DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2021.56075

Resumo

A partir de uma abordagem feminista marxista, o presente artigo propõe-se a refletir sobre a cidadania trans, situando as determinações dos limites da cidadania no seio de uma sociabilidade capitalista, (cis)heteropatriarcal e racista, própria da modernidade colonial, bem como considerando que pessoas trans também são sujeitos políticos revolucionários e disputam os significados e as práticas do que é ser cidadão/ã. Na produção teórica da tradição marxista e nos debates políticos, a apreensão da exploração-opressão como unidade ainda ocupa lugar periférico. Portanto, o texto traz elementos para o debate acerca da emancipação política e humana denunciando o falso dilema entre lutas gerais e lutas específicas.

 

Palavras-Chave: pessoas trans; relações de opressão-exploração; modernidade colonial; cidadania; emancipação

Biografia do Autor

Silvana Marinho, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Assistente Social. Professora substituta da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Membra de Comissão de Instrução de Processo Ético Disciplinar do CRESS-RJ, 7ª Região. Bolsista CAPES no Doutorado Acadêmico em Serviço Social no PPGSS/UFRJ.

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Publicado

15-01-2021

Como Citar

Marinho, S. (2021). Relações de opressão-exploração da modernidade colonial: notas sobre cidadania trans e emancipação. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 19(47). https://doi.org/10.12957/rep.2021.56075

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático | Articles - Thematic Dossier