Lutas e resistências quilombolas no Brasil: um debate fundamental para o Serviço Social

Autores

  • Maria Raimunda Penha Soares Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2020.52007

Resumo

A partir de uma perspectiva crítica, este artigo apresenta alguns elementos para o debate sobre lutas e resistências quilombolas no Brasil, a partir de uma perspectiva crítica, entendendo-as como movimentos contestatórios às diversas formas de opressão e exploração contemporâneas. Sinaliza, por outro lado, que a “liberdade” conquistada pelos negros com a Abolição, em 1888, não se efetivou em termos de acessos a direitos básicos ou reparações históricas, o que cria desigualdades raciais que estão na base da sociedade brasileira. Este trabalho também reúne elementos para o debate sobre os quilombos na contemporaneidade e as expressões da questão social nas comunidades quilombolas como locus de práticas interventivas do assistente social. Por fim, aponta que as lutas quilombolas contra o sistema de outrora podem ser referência para fortalecer ações anticapitalistas contemporâneas, reafirmando a importância do estudo dessas lutas para o debate na área de Serviço Social.

 

Palavras-Chave: luta de classes; comunidades quilombolas; Serviço Social.

Biografia do Autor

Maria Raimunda Penha Soares, Universidade Federal Fluminense

Assistente Social e Economista. Mestre e Doutora em Serviço Social pela ESS/UFRJ. Pós-doutorado pelo PPGPP/UFMA. Professora Associada do Curso de Serviço Social da UFF/Campus de Rio das Ostras. Coordenadora do NEAB/UFF/Campus de Rio das Ostras.

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Publicado

27-07-2020

Como Citar

Soares, M. R. P. (2020). Lutas e resistências quilombolas no Brasil: um debate fundamental para o Serviço Social. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 18(46). https://doi.org/10.12957/rep.2020.52007

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático | Articles - Thematic Dossier