A história oral como intercessor - em favor de uma dessujeição metodológica
DOI:
https://doi.org/10.12957/epp.2010.9027Palavras-chave:
Representatividade, Reflexividade, Intercessor, História oral, AssociologiaResumo
Recorrendo ao conceito deleuziano de intercessor, o artigo visa a por em cena certa prática da História Oral como dispositivo epistemológico-narrativo de invenção. Os problemas que assediam os oralistas se prendem, hoje, menos a demonstrações de que as fontes orais devam gozar do prestígio associado a procedimentos científicos do que a uma singularização da História Oral enquanto crítica em ato aos cânones hierarquizantes no campo da pesquisa social – âmbito em que as contribuições de Alessandro Portelli se mostram decisivas. O livro Changer de société. Refaire de la sociologie, de Bruno Latour, permite fabricar uma intercessão adicional, pois a análise latouriana potencializa as proposições de Portelli quanto à forma de representatividade imanente à História Oral e ao valor diferencial da relação entrevistador-entrevistado no que tange à reflexividade.Downloads
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