Henry Garrett: Raça e Integração Escolar nos Estados Unidos no pós-II Guerra Mundial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2024.77570

Palavras-chave:

história da psicologia, raça, pós-segunda guerra mundial

Resumo

O presente texto objetiva analisar a persistência das noções de raça no contexto do pós-Segunda Guerra Mundial a partir das ideias do psicólogo estadunidense Henry Garrett (1894-1973). Para isso, utilizamos como fonte seus trabalhos publicados, bem como as transcrições dos depoimentos onde foi convidado a dar seu parecer sobre a questão da separação das instituições de ensino. Tal estudo se justifica tanto pela trajetória acadêmica de Garrett como pela sua participação destacada nos julgamentos que levaram a Suprema Corte dos Estados Unidos a decretar o fim da segregação escolar no país em 1954 e nas sucessivas tentativas de reverter a nova legislação, de forma a impedir a integração racial nos espaços públicos, estabelecido pelas leis Jim Crow. Colocando-se como defensor da separação das escolas, Garrett empregou seu conhecimento para argumentar que a criação de colégios racialmente mistos traria prejuízos para os alunos, devido à grande disparidade de inteligência e personalidade apresentados entre eles.

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Publicado

19-12-2024

Como Citar

Munareto, G. D., & Boarini, M. L. (2024). Henry Garrett: Raça e Integração Escolar nos Estados Unidos no pós-II Guerra Mundial. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 24. https://doi.org/10.12957/epp.2024.77570

Edição

Seção

Clio-Psyché