Considerações Sobre Queixas Relacionadas ao Trabalho em Pacientes de uma Clínica-Escola

Autores

  • Vanderléia de Lurdes Dal Castel Schlindwein Universidade Federal de Rondônia – UNIR
  • Alex Lustosa Silva Universidade Federal de Rondônia – UNIR
  • Dimitri Henriques Daldegan Bueno Universidade Federal de São Paulo – UNFESP
  • Paulo Rogério Morais Universidade Federal de Rondônia – UNIR

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2017.37676

Palavras-chave:

atendimento psicológico, clínica-escola, queixas do trabalho

Resumo

O presente artigo tem como objetivo caracterizar as queixas relacionadas ao trabalho de pacientes que realizaram acolhimento no Serviço de Psicologia Aplicada/SPA de uma universidade federal da região Amazônica, entre os anos de 2011 e 2014, de modo a identificar aqueles que apresentam queixas de sofrimento relacionados ao trabalho. O estudo caracteriza-se como do tipo quantitativo, transversal, com análise documental, e nele foram analisadas, a partir dos prontuários, as variáveis sexo, idade, renda, profissão e queixa inicial. Observou-se que dos 672 usuários acima de 18 anos, 503 (74,5%) eram do sexo feminino e 172 (25,5%) eram do sexo masculino, destes 94 (13,9%) apresentaram queixas envolvendo o trabalho e 581 (86,1%) relataram outras queixas. No grupo com queixas relacionadas ao trabalho, as mulheres apresentaram maior prevalência nos atendimentos, entretanto são os homens que discorrem mais sintomas físico-psicológicos. Diante do exposto, a proposta de uma Clínica do Trabalho no Serviço de Clínica-escola, é necessária e deve incluir uma linha de cuidados/escuta evidenciando a relação do sujeito com seu trabalho, já que nem sempre o sofrimento psíquico relacionado ao trabalho produz sintomas claros e podem ser reduzidos somente à dimensão dos aspectos subjetivos de cada paciente.

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Publicado

25-10-2018

Como Citar

Schlindwein, V. de L. D. C., Silva, A. L., Bueno, D. H. D., & Morais, P. R. (2018). Considerações Sobre Queixas Relacionadas ao Trabalho em Pacientes de uma Clínica-Escola. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 17(3), 860–876. https://doi.org/10.12957/epp.2017.37676

Edição

Seção

Psicologia Social