Vocabulary building: the need of dedicated work

Autores/as

  • Rosa Marina de Brito Meyer Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Palabras clave:

PL2E, construção do léxico, fenômenos do léxico

Resumen

Construir e expandir o léxico do aprendiz de português não pode ser entendido como algo que ocorre de forma espontânea, sem foco; muito pelo contrário, requer um trabalho árduo que merece atenção especial e técnicas particulares. Apenas quatro tipos de atividades de vocabulário normalmente são apresentados a alunos de Português Língua Estrangeira (PSL / PFL): diálogos contextualizados; combinações de imagem e palavra; listas de palavras por campo semântico; e exercícios, geralmente preenchem os espaços em branco. Oito principais mitos remetem ao ensino de vocabulário, como, por exemplo, o vocabulário não ser tão importante quanto a gramática. Dentre outros, nove fenômenos do léxico impactam o ensino e a aprendizagem do vocabulário PSL / PFL: Onomatopeias; Interjeições; Pares; Reduções; linguagem comum; Significado cultural; Fórmulas; Colocação. Com base nos princípios do Funcionalismo e da Interculturalidade, cada um desses fenômenos é apresentado, analisado e exemplificado de forma a comprovar a importância de um trabalho dedicado à construção de vocabulário.

Biografía del autor/a

Rosa Marina de Brito Meyer, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Possui graduação em Licenciatura Em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1973), graduação em Curso de Humanidades e Letras Clássico pela Universidade Santa Úrsula (1968), mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1980) e doutorado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991). Atualmente é professor associado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Português Para Estrangeiros, atuando principalmente nos seguintes temas: interculturalismo, ensino de pl2e, português para estrangeiro, português como segunda língua e português como segunda língua para estrangeiros.

Citas

ALENCAR, R. B. E aí? uma proposta descritiva das expressões formulaicas para português L2 para estrangeiros. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2004

ALMEIDA, M. A. 2006. Blá-blá-blá: a presença dos vocábulos expressivos na identidade linguística do brasileiro e sua relevância para o português como segunda Língua para estrangeiros (PL2E). Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006.

BARDEL, C.; LINDQUIST, C.; LAUFER, B. (Orgs.). Vocabulary Acquisition, Knowledge and Use – new perspectives on assessment and corpus analysis. European Second Language Association: Eurosla, 2020.

BENNETT, M. J. “Intercultural Communication: a Current Perspective”. In: BENNETT, M. J (Ed.). Basic Concepts of Intercultural Communication. Yarmouth: Intercultural Press, 1988.

CARTER, R.; MCCARTHY, M. Vocabulary and Language Teaching. Essex: Longman, 1988.

CARVALHO, O. L. S. Colocações e português brasileiro como língua estrangeira. Palestra repr., rev. e aum. Bolonha, Itália: Universidade de Bolonha. Unpublished, 2014.

COADY, J.; HUCKIN, T. Second Language Vocabulary Acquisition. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1997.

DIAS, S. O. Aprender léxico através das TIC: aplicações informáticas para PLE. In: 2D|Revista de Humanidades Digitais, vol. 2, No. 1. Universidade do Minho, 2020, pp 1-13.

FIRTH, J. R. Papers in Linguistics, 1934-1951. London, New York: Oxford University Press, 1957.

FOLSE, K. S. Myths about Teaching and Learning Second Language Vocabulary: What Recent Research Says. In: TESL Reporter, vol. 37, Nº. 2., 2004, pp. 1-13.

HALL, E. T. The Hidden Dimension. New York: Doubleday, 1966.

HALLIDAY, M. A. K. An introduction to Functional grammar. London: Edward Arnold, 1987.

HOFSTEDE, G.; HOFSTEDE, G.J.; MINKOW, M. Cultures and Organizations. (3rd. Ed.). New York: McGraw-Hill, 2010.

JAKOBSON, R. On Language. Cambridge: Harvard University Press, 1995.

KREUTZFELD, D. L. Colorindo as aulas de PL2E: o valor metafórico das colocações formadas por substantivo + adjetivo de cor. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2019.

LEWIS, R. D. When Cultures Collide: Leading Across Cultures. Boston: Nicholas Brealy International, 2006.

McCARTEN, J. Teaching Vocabulary - Lessons from the Corpus, Lessons for the Classroom. Cambridge, New York: Cambridge Unniversity Press, 2007.

REBELLO, A. Interjeição – um Fator de Identidade Cultural do Brasileiro. Jundiaí: Paco Editorial, 2016.

SCHMITT, N. Vocabulary in Language Teaching. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 2000.

SHARMA, M. Taboo Words for better Intercultural Competence: Why not? Context, meaning and use of palavrões in the Teaching of Brazilian Portuguese as a Foreign Language in India. Tese de Doutorado. Orientadora: Rosa Marina de Brito Meyer. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2020.

SUSANTO, A. The teaching of vocabulary: a perspective. In: Journal Kapta, vol. 1, Nº. 2. Indonesia: Lembaga Layanan Pendidikan Tinggi, 2017.

TAGNIN, S. E. O jeito que a gente diz. 2a. ed. Barueri, SP: Disal, 2013.

WAGNER, R. K.; MUSE, A. E.; TANNENBAUM, K. R. (Orgs.). Vocabulary Acquisition – Implications for Reading Comprehension. New York, London: The Guilford Press, 2007.

WIERZBICKA, A. Emotions across Languages and Cultures. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1999.

Publicado

2022-08-01

Cómo citar

Meyer, R. M. de B. (2022). Vocabulary building: the need of dedicated work. Revista De Estudos De Português Língua Internacional, 1(1), 91–105. Recuperado a partir de https://www.e-publicacoes.uerj.br/repli/article/view/68625