A formação da agenda governamental climática na cidade de Curitiba, Paraná-Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12957/rdc.2024.83605Palavras-chave:
Mudanças climáticas, Definição de agenda, Políticas públicas, Modelo de Múltiplos Fluxos, Governos locaisResumo
O objetivo deste artigo é analisar como a problemática das mudanças climáticas foi incorporada na agenda governamental de Curitiba e se tornou em uma política pública municipal. Ancorando-se em metodologia qualitativa, este artigo desenvolveu um estudo de caso de Curitiba quanto à formação de sua agenda governamental climática, utilizando o modelo de Múltiplos Fluxos, de Kingdon, como perspectiva teórico-analítica. Como instrumento de coleta dos dados, foi empregado o levantamento bibliográfico e de outros dados secundários. Os resultados do artigo apontam que, em Curitiba, o tema das mudanças climáticas se transforma de uma questão em um problema público quando, sobretudo, os formuladores de políticas o enquadram como passível de políticas públicas (fluxo de problemas). A política municipal de mudanças climáticas de Curitiba, de 2020, foi resultante de ações locais da cidade em resposta à problemática. Essa trajetória teve início, mais precisamente, em 2009, a partir do Fórum Curitiba sobre Mudanças Climáticas (fluxo de soluções). Desde então, o fluxo político tem favorecido alterações na agenda governamental de Curitiba para abordar a questão climática de forma mais incisiva, com forte interferência de atores políticos e governamentais locais, aderindo a parcerias e convênios nacionais e internacionais de enfrentamento das mudanças climáticas.
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