Exclusão social de mulheres nos centros urbanos e a afronta ao direito à cidade e ao princípio da sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/rdc.2024.78674Palavras-chave:
Direito à cidade, Exclusão, Mulheres, Sustentabilidade, Desenvolvimento sustentávelResumo
Resumo
Objetivo: O texto tem por objetivo trazer alguns aportes teóricos sobre o direito à cidade includente como sendo um dos objetivos da sustentabilidade, e sobre como a exclusão de mulheres é uma afronta a este direito. Analisar-se-á, sob uma perspectiva interseccional, os aspectos que evidenciam a exclusão e o afastamento de mulheres dos centros urbanos, para, posteriormente, ser possível relacionar o direito à cidade com a sustentabilidade.
Método: Para tanto, utilizar-se-á do método de abordagem indutivo, métodos de procedimento bibliográfico e documental, e como técnica de pesquisa a documentação indireta.
Resultados: Da pesquisa resulta a demonstração da importância e indispensabilidade da perspectiva interseccional para se pensar políticas e estratégias de ocupação do espaço urbano a fim de que se efetive o direito à cidade igualmente a todos. Considerando o caráter estrutural do machismo e do racismo, mulheres negras têm sido sistematicamente excluídas dos centros urbanos, cujo planejamento segue diretrizes hegemônicas que privilegiam historicamente homens brancos.
Considerações finais: Concluiu-se que, para que as cidades possam se tornar justas e sustentáveis é necessário incorporar valores que visem à eliminação das desigualdades sociais e da segregação do espaço urbano, bem como, que é inequívoca a necessidade de avançar a análise acerca do papel do Estado e das funções de gestão dos interesses coletivos e difusos para que as cidades se tornem efetivamente includentes, seguras e sustentáveis.
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